Honda: Pedrosa ainda é opção um para companheiro de Márquez
Apesar de estar na 11ª temporada com a Honda na MotoGP, Dani Pedrosa segue sem título; mesmo assim, japoneses o querem como companheiro de Marc Márquez na próxima temporada; Oriol Puigdemont, editor de MotoGP do Motorsport.com, analisa o caso
Dani Pedrosa, que está na 11ª temporada na MotoGP - todas elas com a equipe oficial da Honda - segue sem um título na categoria principal do Mundial de Motovelocidade. Este detalhe, entretanto, não parece influenciar os planos da Honda, que coloca o espanhol como primeira opção para permanecer no time ao lado de Marc Márquez.
Quando chegou à MotoGP, em 2006, Pedrosa parecia a única alternativa ao domínio de Valentino Rossi. Dez anos depois, no entanto, o espanhol ainda não conquistou um título e viu seis pilotos diferentes levantarem a taça de campeão: Nicky Hayden (2006), Casey Stoner (2007 e 2011), Rossi (2008 e 2009), Jorge Lorenzo (2010, 2012 e 2015) e Márquez (2013 e 2014).
Pedrosa, assim como grande parte do grid da MotoGP, tem contrato válido somente até o final deste ano. Márquez também vive a mesma situação, mas a permanência do bicampeão é prioridade e deve ser confirmada em breve.
O caso de Pedrosa, que ainda é visto com bons olhos pela fabricante japonesa, também deve terminar com a renovação do contrato, já que ambas as partes têm interesse na permanência.
Atualmente, Pedrosa recebe dois milhões de euros por ano, quantia mais do que razoável quando se tem em mente alguns fatores importantes, mas um em particular: não há muitos pilotos que consigam ao menos uma vitória por temporada, algo que o espanhol tem conseguido até agora.
"A Honda não considera ninguém a não ser Dani, embora isso não signifique que obrigatoriamente cheguemos a um acordo com ele. Mas é o que queremos e creio que ele deseja o mesmo", disse uma fonte da fabricante japonesa.
Para a Honda, o custo-benefício de Pedrosa ainda é valioso, tanto do ponto de vista esportivo quanto do ponto de vista de marketing. Mais do que isso, os japoneses não creem que os possíveis substitutos - como Andrea Iannone, Andrea Dovizioso, Maverick Viñales ou até mesmo Álex Rins - possam ser capazes de andar mais rápido do que ele.
Pedrosa, por sua vez, é o único piloto do grid que, em teoria, poderia correr por três das quatro equipes de fábrica - algo que joga a favor dele nas negociações, especialmente pelo fato de que o espanhol é quem tem negociado os próprios contratos há algum tempo.
Mas há quem acredite, dado o estilo de pilotagem de Pedrosa, que a melhor moto para o espanhol seria a Yamaha - que ainda não anunciou o substituto de Jorge Lorenzo após a saída do atual campeão para a Ducati.
Entretanto, parece pouco provável que a equipe comandada or Lin Jarvis escolha Pedrosa como companheiro de Rossi, já que o espanhol completou 30 anos em setembro do ano passado e, com isso a Yamaha teria uma das duplas mais velhas do grid.
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