MotoGP: Acosta lidera teste em Misano marcado pela volta do V4 da Yamaha
Sessão desta segunda-feira na pista italiana encerra os testes intertemporada em 2025

Piloto da equipe oficial da KTM, Pedro Acosta liderou o último teste intertemporada da MotoGP 2025 em Misano, enquanto a Yamaha atraiu para si os holofotes com a apresentação de sua nova moto M1 com motor V4, obtendo uma reação mista de seus pilotos.
Acosta foi um dos primeiros pilotos a entrar na pista depois de um início de dia calmo, conquistando a primeira posição com um tempo de 01min32s297. Marc Marquez e Francesco Bagnaia passaram por períodos na frente nas duas horas seguintes, antes de Marco Bezzecchi mudar a direção ao estabelecer a primeira volta de 01min31s do dia - 01min30s779.
Bezzecchi encontrou mais meio décimo na última hora da sessão da manhã, mas faltando apenas 10 minutos para o final, Álex Márquez, da Gresini, o ultrapassou com 01min30s714. O tempo do jovem Márquez permaneceu invicto até uma hora da segunda sessão, quando Acosta baixou a marca em mais três décimos e meio para retomar a liderança.
Não houve mais melhorias na frente da tabela, deixando a marca de Acosta de 01min30s374 como a volta mais rápida no fim da sessão, às 18h, horário local. Sua volta foi três décimos mais lenta do que a de Bezzecchi, que marcou 01min30s134 para fazer a pole do GP de San Marino, mas um décimo mais rápida do que seu próprio tempo de classificação no sábado.
Álex Márquez também se manteve na segunda posição com o tempo feito pela manhã, enquanto a volta de Bezecchi na primeira sessão também foi boa o suficiente para ficar em terceiro no final. Um piloto que subiu durante a tarde foi Raúl Fernández, da Trackhouse, que registrou o tempo de 01min30s761 na penúltima hora para ficar em quarto lugar.
Fernández superou por pouco a VR46 de Franco Morbidelli em quinto, enquanto o vencedor de domingo, Marc Márquez, ficou em sexto com a Ducati de fábrica, meio segundo atrás de Acosta. O sétimo lugar ficou com Fabio di Giannantonio na outra V46, enquanto Francesco Bagnaia teve uma exibição mais proveitosa depois de um fim de semana de pesadelo em Misano, terminando em oitavo lugar, apesar de uma queda no final da Curva 1.
Atual campeão Jorge Martín também teve um dia sólido com a Aprilia, completando 34 voltas na pista e terminando em nono lugar com o melhor tempo de 01min30s945. O top 10 foi completado por Fermín Aldeguer na Gresini. Já a Honda teve Luca Marino como melhor piloto, em 11º, a 0s609 de Acosta.
Grande parte do foco do dia foi a Yamaha, que trouxe duas M1s com motor V4 para o teste, que já haviam sido usadas no GP deste fim de semana. Fabio Quartararo, Álex Rins e Jack Miller puderam experimentar a moto, sendo que apenas o piloto da Pramac, Miguel Oliveira, não teve a oportunidade de experimentar a V4.
Oliveira acabou sendo a Yamaha mais rápida na tabela de tempos, em 16º lugar, mas seus companheiros de equipe equipados com a V4 ocuparam as três posições seguintes na tabela de tempos, com Rins terminando à frente de Quartararo e Miller.
Quartararo não escondeu sua frustração com a nova M1, dizendo que ela era "pior" do que sua antecessora e alertando que a mudança para um motor V4 não resolverá todos os problemas da Yamaha. No entanto, Miller foi muito mais positivo em sua avaliação, dizendo que a nova M1 está "fazendo todas as coisas certas" e tem "mais pontos fortes do que fracos".
Rival da Yamaha, a Honda também trouxe várias atualizações, especialmente melhorias aerodinâmicas, enquanto o piloto de fábrica Luca Marini também testou um novo chassi. A Aprilia realizou um trabalho que não é capaz de encaixar em um fim de semana normal, concentrando-se em eletrônica, configuração e avaliação de novas peças.
Bezzecchi correu com um chassi que a Aprilia já havia testado, mas que queria testar novamente para ver como ele se comportava agora que o resto da moto havia evoluído. Enquanto isso, Martín continuou sua adaptação à RS-GP, chegando a experimentar diferentes posições de guidão, no que ele descreveu como "seu primeiro teste real com sua nova equipe".
A KTM tinha um novo escapamento e braço oscilante para testar, além de experimentar novas configurações aerodinâmicas, incluindo uma moto sem asas traseiras.
A Ducati foi a mais discreta sobre seus planos de testes, com Gigi Dall'Igna dizendo apenas que "não vai tirar um coelho da cartola em um dia de testes". Porém, Márquez revelou que havia testado diferentes braços oscilantes e comparou com o pacote aerodinâmico usado nop início da temporada.
Dois pilotos ficaram de fora do teste para se recuperarem de acidentes que sofreram no GP de San Marino. Joan Mir, que já havia faltado à classificação e à corrida sprint devido a dores no pescoço, não participou do teste para "se concentrar em sua recuperação", de acordo com a Honda. Ai Ogura, da Trackhouse Racing, também não participou depois que um acidente em alta velocidade no domingo o deixou com hematomas e inflamação na mão direita.
Três fabricantes também levaram seus pilotos de teste para Misano, com Dani Pedrosa a serviço da KTM, Michelle Pirro trabalhando para a Ducati e Takaaki Nakagami recebendo quilometragem adicional da Honda. Apesar de ter corrido no GP de San Marino no último fim de semana, Augusto Fernández ficou de fora do teste para dar aos pilotos de fábrica da Yamaha o máximo de tempo para testar suas duas motos com motor V4.
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