Pedrosa admite culpa em acidente com Nakagami
Dani Pedrosa admitiu culpa pelo acidente que tirou ele e Takaaki Nakagami da disputa do GP da Itália de MotoGP, ainda na volta inicial da prova.
Piloto de fábrica da Honda, Pedrosa terminou na caixa de brita na curva 2 em Mugello, pouco após atingir a traseira da Ducati de Alvaro Bautista, acertando a moto de Nakagami no processo.
Isso aconteceu depois de Pedrosa obter sua pior posição de grid na MotoGP, em 20º, ao sofrer com a falta de aderência natraseira e problemas de estabilidade.
“Basicamente eu toquei na roda traseira de Bautista e depois perdi a frente, e minha moto derrubou Nakagami”, explicou Pedrosa.
“Eu saí da primeira curva completamente pelo lado de fora, fui pelo lado de fora e estava fazendo ultrapassagens, então, quando fui pela esquerda, estive por dentro, com Nakagami por fora.”
“Eu simplesmente freei normalmente, mas, por alguma razão, Bautista não soltou os freios cedo o suficiente. Não lembro exatamente, mas não vi se ele estava no meio do tráfego.”
“De qualquer forma, é culpa minha, claro. Por pouco eu não o evitei, foi por um milímetro que eu atingi a roda de Alvaro e perdi o controle.”
Nakagami continuou na prova depois de ir aos boxes para que a LCR Honda pudesse avaliar os danos, mas ficou cinco voltas atrás dos líderes na bandeirada.
“Estou muito decepcionado com a corrida depois do que aconteceu na largada, na curva 2”, disse o piloto japonês.
“Entendo que Dani perdeu o controle e atingiu minha traseira. Foi um acidente de muito azar.”
“Levou um tempo, mas comecei novamente. A moto estava OK, o guidão estava um pouco quebrado, mas tentei o meu melhor para terminar a corrida. OK, terminei em último, mas corridas são assim.”
Pedrosa admitiu que o acidente foi uma consequência inevitável por ter se classificado lá atrás, mas disse que as mudanças feitas em sua RC213V no warm-up melhoraram sua sensação.
“Quando você se classifica em 20º, tem 50% de chance de terminar no chão – seja por um erro próprio, como foi hoje, ou pelo erro dos outros, como muitas outras vezes”, disse.
“Tinha a meta de me recuperar na corrida porque, no warm-up, demos um bom passo com o acerto e recuperamos a boa sensação. Eu pude ser mais rápido de forma constante e segura.”
“Agora vamos a Barcelona para testar se essas mudanças também funcionam por lá e me dão confiança.”
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