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Fórmula 1 GP da Alemanha

15 anos: relembre GP com maior número de brasileiros na F1

Última prova no Hockenheim antigo viu pela segunda e última vez cinco brasileiros largando para uma corrida de Fórmula 1

Rubens Barrichello

Atualmente sem pilotos garantidos para a temporada de 2017, o Brasil viu há 15 anos em Hockenheim seu maior número de representantes correndo em um GP de Fórmula 1. A prova marcou a última corrida no circuito antigo de Hockenheim, com as grandes retas da floresta, e foi a segunda em 2001 que contou com cinco brasileiros no grid.

Eles eram Rubens Barrichello (Ferrari), Luciano Burti (Prost), Enrique Bernoldi (Arrows), Ricardo Zonta (Jordan, que substituía o demitido Frentzen pela segunda e última vez) e Tarso Marques (Minardi).

Confira um resumo ilustrado da prova:

Principal nome do Brasil na F1, Rubens Barrichello tentava repetir uma vitória na Alemanha em 2001 após seu triunfo épico em 2000.
Ricardo Zonta voltava ao volante da Jordan em 2001. Depois de substituir Heinz-Harald Frentzen no Canadá (prova que havia contado com cinco brasileiros no grid pela 1ª vez), Ricardo foi chamado definitivamente para o lugar do alemão após sua demissão.
Luciano Burti corria pela Prost.
Já o paranaense Enrique Bernoldi era piloto da Arrows.
O quinto dos brasileiros era Tarso Marques, no volante daquele que era o pior carro da F1 naquele ano - a Minardi.
O pole daquele GP era Montoya. Ao lado dele saia seu companheiro de Williams, Ralf Schumacher. No entanto, a 1ª largada da prova foi marcada por um acidente bastante feio entre Schumacher e Burti, no qual o brasileiro bateu e decolou na traseira do alemão.
Um problema no câmbio de Schumacher foi o culpado pela batida. Tanto ele quanto Burti se aproveitaram da bandeira vermelha e participaram da segunda largada da prova com seus carros reservas.
A segunda largada foi mais normal. Montoya liderou até sua primeira parada, quando um problema na mangueira de combustível o jogou para quarto. Três voltas depois ele abandonou com problemas no motor.
Schumacher não teve sorte. Após não ter um ritmo de prova tão bom quanto o do companheiro, ele foi obrigado a abandonar na volta 23 com problemas mecânicos. Curiosamente Schumacher só abandonaria por problemas de novo na Ferrari no Japão em 2006.
Com a mão machucada após o acidente da largada, Burti abandonou depois de um acidente na volta 23.
Tarso Marques abandonou na volta 26 com problemas de câmbio.
Após bater em Verstappen na volta 7, Zonta abandonou. Com a briga de Jean Alesi com a Prost, esta foi sua última prova pela Jordan. Alesi assumiu seu lugar já no GP da Hungria (prova seguinte), enquanto que Frentzen terminou o ano na Prost.
Enrique Bernoldi conseguiu segurar o companheiro Jos Verstappen (pai de Max) e finalizou em oitavo. Pena que na época apenas os seis primeiros pontuavam...
Com uma estratégia de duas paradas, Rubens Barrichello não foi páreo para Ralf Schumacher, que só fez uma. O brasileiro chegou em segundo.
Pódio da corrida, com Ralf, Rubinho e Jacques VIlleneuve, em sua última aparição no top-3 na F1.
Do grid atual, Fernando Alonso (Minardi), Kimi Raikkonen (Sauber) e Jenson Button (Benetton) correram aquela prova. O britânico foi o quinto, o espanhol o décimo e o finlandês abandonou.
Nos bastidores daquele GP, Nick Heidfeld - o mais baixinho dos pilotos da F1 - foi levantado por Shaquille O'Neal.
Foi a despedida do antigo circuito de Hockenheim, com as grandes retas que cortavam a floresta negra. A partir de 2002 a pista foi encolhida para o layout atual.
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