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Bernie Ecclestone: não posso resolver o problema da Red Bull

Chefe da Fórmula 1 diz que não pode obrigar Mercedes e Ferrari a fornecerem propulsores para a equipe austríaca. O dirigente ressalta também que a saída da marca seria péssimo para o esporte

Daniil Kvyat, Red Bull Racing RB11
Sergio Marchionne, Ferrari President and CEO of Fiat Chrysler Automobiles com Bernie Ecclestone
Daniil Kvyat, Red Bull Racing RB11
Daniel Ricciardo, Red Bull Racing RB11
Carlos Sainz Jr., Scuderia Toro Rosso STR10 leads team mate Max Verstappen, Scuderia Toro Rosso STR10
Max Verstappen, Scuderia Toro Rosso STR10
Bernie Ecclestone,
Scuderia Toro Rosso STR10 sidepod
Scuderia Toro Rosso STR10

Bernie Ecclestone afirmou que a situação da Red Bull está fora do seu controle por não ter poder para forçar a Ferrari a fornecer os seus motores aos austríacos. O dirigente conversou com a imprensa em Sochi, nesta quinta-feira, logo após um encontro com o chefe da escuderia de Maranello, Maurizio Arrivabene.

“Não posso obrigar as pessoas a fazerem algo”, disse Ecclestone sobre o imbróglio entre Ferrari e Red Bull.

“A única coisa que posso fazer é proibi-los de vender motores para mais do que três equipes. Isso podemos fazer.”

“Eles têm o direito de fornecer para três equipes. Mas queremos que forneçam mais.”

Ecclestone disse que se fosse o Dietrich Mateschitz, chefe da Red Bull, aceitaria uma solução paliativa usando os motores congelados de 2015, mas questionou se a Ferrari aceitaria oferecer isso. "Será que estão preparados para dar motor a eles?"

Ecclestone afirmou que entende o motivo de algumas equipes estarem relutantes em fornecer de maneira voluntária os seus motores a rivais. A Red Bull não usará mais os motores da Renault em 2016 e sonhava em um acordo com Ferrari ou Mercedes, mas ameaça deixar a F1 se não tiver um acordo favorável.

“Eles (Ferrari e Mercedes) fornecem para outras pessoas sem qualquer problema. A Mercedes fez um acordo com a Marussia, embora todos saibam que a Red Bull tenha pedido pelo motor antes do acordo com a Marussia.”

“Mas eles devem ter pensado: ‘se fornecermos motores a Red Bull, talvez eles possam nos bater. Se vendermos para a Marussia, talvez eles não consigam.`”

Ecclestone foi político ao responder se iria resolver o problema. “Não tenho motores. Mas ninguém está fazendo nada errado. Eles estão seguindo as regras. Simplesmente isso.”

Questionado, o chefão da F1 comentou que a situação da Red Bull foi um sinal que as regras dos novos motores híbridos foi um fracasso. “Acho que fracassou antes mesmo de começar”.

Embora a Red Bull ameace deixar a F1 se não receber motores com especificações de 2016, o dirigente afirmou de forma irônica desconhecer o assunto. “Não estou preocupado, porque eu não sei. Me preocupo com o que devo me preocupar. Se eles saírem? Vai ser péssimo para a F1, péssimo para o esporte.”

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