Brawn e Symonds deixarão cargos na F1 em 2022; entenda motivos
Diretor esportivo e chefe técnico tiveram papel fundamental na produção do regulamento da nova era de carros da categoria
Em um documento divulgado neste sábado sobre futuros desenvolvimentos dentro da organização, a Fórmula 1 trouxe uma notícia que deve mexer com o paddock: o diretor esportivo Ross Brawn e o chefe técnico Pat Symonds devem sair de seus cargos ao longo do próximo ano.
O documento indica que Brawn, que completou 67 anos no mês passado, já tinha uma saída "esperada" de seu papel, mas que o momento ainda não foi definido.
Após sair da Mercedes no final de 2013, Brawn teve um período fora do esporte antes de voltar à F1 para sua vaga atual, logo após a aquisição pela Liberty Media. Seu papel era de supervisionar os regulamentos esportivo e técnico, além de novidades como as corridas sprint.
Ainda não está claro se ele manterá um cargo honorário ou de consultor dentro da F1 ou quem poderá substituí-lo.
Em março de 2017, Brawn escolheu seu ex-colega de Benetton, Symonds, para chefiar o novo departamento técnico da F1, focando nos regulamentos futuros que seriam introduzidos em 2021, mas adiados para 2022.
Com essas regras próximas da introdução e o debate sobre os motores de 2026 perto de uma finalização, Symonds também decidiu se retirar do cargo.
Ross Brawn, Managing Director of Motorsports, and Stefano Domenicali, CEO, Formula 1
Photo by: Charles Coates / Motorsport Images
Em um desenvolvimento paralelo, os membros da equipe técnica da F1 que trabalharam com Symonds serão transferidos para a FIA, um movimento que é encorajado em parte por um requerimento da União Europeia para separar a organização promocional do processo de tomada de decisões.
Apesar de não ter sugestões, a mudança deve garantir clareza na separação de responsabilidades. Porém, algumas equipes expressaram preocupações sobre o envolvimento próximo da F1 nos últimos anos na formação do regulamento, algo que é de responsabilidade da FIA.
Symonds montou uma equipe de 15 engenheiros, a maioria ex-funcionários das equipes de F1. Eles estiveram envolvidos em pesquisa em diversas áreas, de aerodinâmica a novos combustíveis, enquanto o regulamento era desenvolvido. Foi apurado que a maioria desse pessoal, incluindo o chefe de aerodinâmica Jason Sommerville, passará a ser funcionários da FIA.
Eles trabalharão sob o diretor de monopostos da Federação, Nikolas Tombazis. Mas o chefe de performance veicular Craig Wilson, que teve um papel-chave no desenvolvimento de novos circuitos além do envolvimento com o novo carro, seguirá com a F1.
Apesar da mudança de empregador, foi apurado também que a maioria dos que trocarem para a FIA seguirão trabalhando no escritório da F1 em Londres, mas alguns podem ser realocados para Genebra e Paris.
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