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Fórmula 1 GP do Bahrein

Com costela fraturada, Alonso lamenta ausência em Sakhir

Espanhol revelou durante a coletiva de imprensa oficial da FIA que teve um pneumotórax e uma costela fraturada em decorrência do violento acidente sofrido no GP da Austrália; asturiano será substituído por Stoffel Vandoorne no GP do Bahrein

Fernando Alonso, McLaren
Fernando Alonso, McLaren
The pit garage of Fernando Alonso, McLaren
Fernando Alonso, McLaren
Fernando Alonso, McLaren
Fernando Alonso, McLaren MP4-31 on the grid
Acidente envolvendo Fernando Alonso e Esteban Gutierrez
Acidente envolvendo Fernando Alonso e Esteban Gutierrez
Acidente envolvendo Fernando Alonso e Esteban Gutierrez

A principal notícia desta quinta-feira (31) em Sakhir foi a confirmação de que Fernando Alonso está fora do GP do Bahrein, segunda etapa da temporada 2016 da Fórmula 1. O espanhol, que será substituído por Stoffel Vandoorne, conversou com os jornalistas e revelou que fraturou uma costela no acidente sofrido no GP da Austrália.

“Estou desapontado, queria correr. Amo este esporte, então estar aqui e não poder participar é triste, mas compreensível. Respeito a decisão e tentei até o último momento disputar a prova. Foram dias com muita dor, mas estava disposto a suportá-la e correr. A dor é controlável se você não pensar muito nela, porém os médicos decidiram que seria um risco desnecessário. Entendo, mas estou triste”, disse.

 

Cronologia após acidente

O espanhol, então, revelou aos jornalistas como descobriu que tinha sofrido um pneumotórax - acúmulo de ar entre o pulmão e pleura, membrana que reveste a parte interna do tórax - e a fratura na costela que o impediu de disputar a prova em Sakhir.

“No dia da corrida, após o acidente, eu me sentia ok – pequenas dores no joelho, mas nada muito grave – e recebi autorização dos médicos para deixar a pista. Na segunda-feira, sentia dores por todo o corpo, mas nada sério”, afirmou.

“Voltei para a Espanha e a dor persistia, talvez mais intensa. Então decidimos fazer exames médicos e detectamos um pequeno pneumotórax no pulmão. O médico recomendou que eu ficasse em casa, em repouso, para que as coisas voltassem ao normal.”

"Na última segunda, repetimos os exames e o pneumotórax tinha sumido, mas encontramos uma costela fraturada. Devido à posição de pilotagem, seria arriscado entrar no carro e a costela fraturada perfurar um dos pulmões. Não é uma fratura no braço ou na perna, mas temos órgãos importantes no peito”, disse o asturiano.

Participação no GP da China ainda é dúvida

Alonso também não sabe se vai disputar o GP da China, terceira etapa da temporada. Tudo vai depender de uma nova avaliação médica, que deve ser realizada na semana da prova em Xangai.

"Ainda não há nada 100% garantido, passarei por um novo exame médico nos próximos 8 ou 10 dias. Depois, a FIA vai avaliar novamente, como eles fizeram hoje. A segurança vem em primeiro lugar, espero que esteja tudo bem até lá”, afirmou.

O piloto da McLaren, no entanto, ressaltou que gostaria de ter recebido o aval para tentar pilotar o carro antes de finalmente decidir correr ou não no Bahrein.

"Há risco em qualquer nível, o automobilismo é assim, toda vez que você entra em um carro de corrida há riscos. Tenho uma costela quebrada e sinto dores – não é fácil dormir, por exemplo. Gostaria de entrar no carro e ver como eu me sentiria, se a dor seria insuportável ou se eu me sentiria bem pilotando”, completou.

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