Ecclestone quer mudar distribuição de dinheiro na F1
Chefão da categoria pretende rever acordo de distribuição dos bônus para impedir que grandes equipes sempre fiquem com quase tudo
O chefão da F1, Bernie Ecclestone, considera implantar uma mudança radical na estrutura dos pagamentos de prêmios em dinheiro para impedir que as maiores escuderias garantam sempre quase todos os bônus.
Como parte do acordo bilateral que vale até 2020, foi acertado que equipes como Ferrari, Red Bull, McLaren e Mercedes ficassem com uma enorme premiação extra em dinheiro por conta de sua histórica contribuição para o esporte.
A Ferrari, por exemplo, recebe mais de US$ 90 milhões (cerca de R$ 306 milhões) somente para disputar o campeonato, o que representa mais do que outras equipes podem conseguir mesmo chegando em uma boa posição no campeonato de construtores.
O pagamento desses bônus tornou-se ponto de discórdia para as equipes menores e virou a base para uma reclamação formal da Sauber e da Force India que alegaram ser antidesportivo.
Agora, Ecclestone quer repensar o sistema para torná-lo mais justo para todas as equipes, ainda que qualquer alteração antes de 2020 necessitaria da aprovação de todas as equipes. Após a Mercedes receber um bônus extra no ano passado por ter sido bicampeã entre os construtores, Bernie acredita que chegou a hora de fazer algo.
“Eu falei para Toto (Wolff, chefe da Mercedes) não contar com o dinheiro. Vou dar uma boa analisada para ver se posso propor algo mais justo para todas as equipes", disse ele ao jornal The Times, antes de indicar qual formato ele prefere ver na F1.
“A Premier League (Primeira Divisão do futebol inglês) tem um bom modo de distribuição dos prêmios em dinheiro, então acho que algo parecido poderia funcionar para nós".
Na Premier League, a divisão do dinheiro é mais equilibrada, apesar do sistema de meritocracia.
“Haverá quem goste e quem não goste, e também quem vá sofrer com isso", finalizou Bernie.
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