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F1: Após saída de Claire, Williams anuncia novo chefe de equipe

Time britânico fez o anúncio na manhã desta terça-feira, após a corrida de Monza

Simon Roberts,  Williams Racing F1 Managing Director

No GP da Itália de Fórmula 1, disputado no último domingo em Monza, a categoria máxima do automobilismo teve sua última corrida com a participação da família Williams, que deixa a própria equipe após a venda do time a um grupo de investidores norte-americanos.

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Na etapa italiana, Claire Williams comandou a escuderia fundada por seu pai, Sir Frank Williams, pela última vez. Agora, dois dias depois da prova disputada ao norte de Milão, a nova direção do time anunciou seu novo chefe de equipe: Simon Roberts.

 

"A Williams tem o prazer de anunciar que Simon Roberts se tornará o chefe de equipe em exercício durante este período de transição. Simon se juntou à equipe no início deste ano como diretor administrativo, tendo funções técnicas, operacionais e de planejamento da F1."

"Após mais de uma década trabalhando na indústria automotiva, Simon começou sua carreira na F1 no final de 2003, ingressando na McLaren como diretor de operações e gerente geral. Simon se juntou à Force India na temporada de 2009 e, como COO, foi responsável por todas as operações da equipe, desde o conceito até a pista", seguiu o comunicado da equipe, que não confirmou por quanto tempo Roberts fica no cargo.

"Em 2010, Simon voltou para a McLaren como diretor de operações e membro de sua equipe executiva. Ele foi nomeado diretor de operações em 2017, com responsabilidade pelas operações de engenharia e fábrica."

Roberts falou sobre seu novo desafio: “Estou muito contente de ser anunciado como chefe de equipe em exercício da Williams durante este período de transição. É um momento emocionante pela frente para a equipe, uma nova era para a Williams e da qual estou animado em fazer parte. Estou ansioso para o desafio que temos pela frente, pois buscamos levar a equipe de volta à frente do grid.”

Williams: de olho no futuro, mas exaltando o passado de glórias

Agora, caberá a Roberts dar prosseguimento à reestruturação do time, que deixa de ter a mística 'presença' de Frank Williams. O sobrenome do lendário garagista, porém, seguirá nomeando a escuderia. Mas o fato é que Frank, já debilitado por idade e questões de saúde, estava afastado do comando da equipe há algum tempo. Desde então, a Williams entrou na pior fase de sua rica trajetória na elite do esporte a motor.

Apesar de ainda ser a segunda maior campeã da F1, perdendo apenas para a Ferrari (16 a 8), a Williams amargou a vergonhosa lanterna das últimas duas temporadas e passou a ter grandes prejuízos financeiros. De todo modo, o legado da família é inestimável na história do automobilismo. Por isso, a equipe fez um emocionante vídeo de despedida para seu fundador e para Claire. É o que o Motorsport.com mostra abaixo (assista e veja a tradução a seguir):

 

"É um privilégio trabalhar na F1", disse Frank. Claire seguiu: "Este é um mundo fantástico em que nós pudemos viver. E, no fim do dia, o que todos estamos fazendo neste mundo é criar a história do esporte". Além disso, a própria Williams 'mandou um recado'.

"Todas as jornadas chegam a um fim. Mas a nossa está longe de acabar. [A F1] Está no nosso DNA. Nosso espírito lutador. Nosso legado. Está em nosso nome. Nós somos Williams. Sempre. Agora, para o próximo capítulo... Williams Racing."

Em meio às falas dos Williams e do 'recado' do time de Grove, são mostradas algumas lendas da escuderia: Nigel Mansell, maior lenda britânica da equipe; Damon Hill, outro britânico campeão pela Williams; o finlandês Valtteri Bottas e o brasileiro Felipe Massa, que formaram a última dupla de sucesso do time; o australiano Alan Jones, seu primeiro campeão; Ginny Williams, mulher de Frank e mãe de Claire; e os atuais pilotos Nicholas Latifi, do Canadá, e George Russell, da Grã-Bretanha. Ambos ficam pelo menos até o fim de 2021.

GALERIA: Relembre carros, pilotos e toda a história da equipe Williams na F1

Patrick Nève, 1977
A Williams estreou oficialmente como equipe na F1 em 1977, com o belga Patrick Nève como piloto. À época, o grupo ainda não era construtor, já que usava um carro da March.
Alan Jones, Williams 	Ford-Cosworth FW06, 1978
Foi neste ano que a Williams se tornou um construtor, com Jones como piloto. Seu melhor resultado foi um segundo lugar nos Estados Unidos.
Clay Regazzoni, Williams Ford-Cosworth FW07, 1979
Na primeira temporada com dois pilotos, vieram as primeiras vitórias com Jones, que terminou o ano em terceiro. Já o suíço Regazzoni ficou em quinto.
Carlos Reutemann, Williams	Ford-Cosworth FW07B, 1980
Depois de ensaiar o título em 1979, Jones levantou a taça no ano seguinte, superando o brasileiro Nelson Piquet, então na Brabham. Substituto de Regazzoni, o argentino Reutemann foi o terceiro, contribuindo para o primeiro mundial de construtores da Williams.
Carlos Reutemann, Williams	Ford-Cosworth FW07C, 1981
Nesta temporada, Reutemann superou Jones e foi o vice-campeão, à frente do australiano. Piquet conquistou seu primeiro título. Entretanto, a Williams foi a campeã de construtores.
Keke Rosberg, Williams	Ford-Cosworth FW08, 1982
Em ano atribulado, a Williams teve quatro pilotos se alternando em dois carros. Além de Reutemann, o norte-americano Mario Andretti, o irlandês Derek Daly e o finlandês Keke Rosberg. Este venceu apenas uma vez, mas foi consistente para conquistar seu único título. A Ferrari foi a campeã de construtores.
Keke Rosberg, Williams	Ford-Cosworth FW08C, 1983
Nesta temporada, Rosberg teve o francês Jacques Laffite como companheiro (o britânico Jonathan Palmer também disputou uma prova). Entretanto, eles não brigaram pelo tíulo de pilotos e nem pelo de construtores. Piquet foi bicampeão e a Ferrari a melhor equipe.
Keke Rosberg, Williams-Honda FW09, 1984
No ano em que o austríaco Niki Lauda conquistou seu terceiro título, Rosberg e Laffite não foram capazes de brilhar, exceto pela vitória do finlandês em Dallas.
Keke Rosberg, Williams-Honda FW10, 1985
Nesta temporada, o britânico Nigel Mansell estreou pela equipe. Ele terminou o ano em sexto, atrás de Rosberg, terceiro. A Williams também foi terceira. O francês Alain Prost conquistou seu primeiro título com a McLaren.
Nelson Piquet, Williams-Honda FW11, 1986
No primeiro ano como 'sucessor' de Rosberg, Piquet terminou em terceiro, atrás de Mansell. Prost foi o campeão, mas a Williams faturou entre os construtores. Foi neste ano que Frank Williams sofreu o grave acidente que o deixou paralítico, após bater de carro nas cercanias de Paul Ricard, na França, durante a pré-temporada.
Nelson Piquet, Williams-Honda FW11B, 1987
O brasileiro conquistou seu tricampeonato batendo Mansell na batalha interna da Williams, que chegou ao seu quarto mundial de construtores.
Nigel Mansell, Williams-Judd FW12, 1988
Depois do tri, Piquet foi para a Lotus. Seu substituto foi o italiano Riccardo Patrese. Mal, a Williams esteve longe da dominante McLaren, que viu o brasileiro Ayrton Senna conquistar seu primeiro título sobre o companheiro Prost.
Thierry Boutsen, Williams-Renault FW13, 1989
Mansell foi para a Ferrari. Em seu lugar, veio o belga Thierry Boutsen, que terminou o ano em quinto. Patrese foi o terceiro e a Williams foi a vice entre os construtores, atrás da McLaren, que viu o tricampeonato de Prost.
Thierry Boutsen, Williams-Renault FW13B, 1990
Boutsen e Patrese foram sexto e sétimo, respectivamente, e a Williams caiu para o quarto posto entre os construtores, liderados pela McLaren. Senna bateu Prost, que fora para a Ferrari, e conquistou seu segundo título.
Nigel Mansell, Williams-Renault FW14, 1991
De volta após a passagem pela Ferrari, Mansell foi vice, assim como a Williams. Os vencedores foram Senna e McLaren.
Nigel Mansell, Williams-Renault FW14B, 1992
Foi neste ano que Mansell conquistou seu sonhado título. Patrese foi o vice e a Williams sobrou entre os construtores, tendo feito um dos carros mais icônicos de toda a história da F1.
Alain Prost, Williams-Renault FW15C, 1993
Patrese foi para a Benetton ao lado do alemão Michael Schumacher e Frank Williams contratou Prost, de volta após ano sabático. O chefe da equipe não garantiu privilégio ao campeão Mansell, que deixou a F1 insatisfeito e foi faturar a Indy. Seu substituto foi o britânico Damon Hill. A Williams seguiu avassaladora e não deu chances aos outros construtores, enquanto Prost ganhou seu tetra tranquilo, com Hill como vice.
Ayrton Senna, Williams-Renault FW16, 1994
Neste ano, Frank Williams se movimentou para contratar Senna, o que deu certo e acabou contribuindo para a aposentadoria de Prost. Entretanto, a mudança de regulamentos da F1 acabou prejudicando a Williams, que perdeu a vantagem enorme e passou a ter a concorrência da Benetton de Schumacher. Senna acabaria morrendo no GP de San Marino e o alemão foi o vencedor da temporada, à frente de Hill. Mansell e o escocês David Coulthard se alternaram como substitutos do brasileiro e contribuíram para o título de construtores da equipe britânica.
Damon Hill, Williams-Renault FW17, 1995
Nesta temporada, Hill e Coulthard foram os pilotos. O britânico voltou a sucumbir diante de Schumacher, enquanto o escocês foi o terceiro. E o título de construtores ficou mesmo com a Benetton, já que Schumi pontuou demais e seu companheiro britânico Johnny Herbert ficou em quarto.
Damon Hill, Williams-Renault FW18, 1996
Neste ano, Schumacher foi para a Ferrari e abriu o caminho para o título de Hill, que bateu o companheiro novato Jacques Villeneuve, do Canadá. A Williams reconquistou o título de construtores.
Jacques Villeneuve, Williams-Renault FW19, 1997
Apesar da glória, Hill foi dispensado (e comunicado da decisão antes mesmo do fim da temporada 1996) para dar lugar ao alemão Heinz-Harald Frentzen. Com isso, a Williams chegou ao quarto campeão que deixou a equipe no ano seguinte ao título (os outros foram Piquet, Mansell e Prost). Villeneuve se aproveitou e conquistou seu único título na F1, superando o novo companheiro. Mais um título de construtores para a galeria britânica.
Heinz-Harald Frentzen, Williams-Mecachrome FW20, 1998
Nesta temporada, a Renault saiu da F1 como fornecedora de motores e a Williams fez parceria com a Mecachrome. Apesar de a nova unidade ter relação com a montadora francesa, o rendimento caiu e a McLaren foi dominante. Impulsionada pela Mercedes, a equipe britânica faturou o título de construtores e o de pilotos com o finlandês Mika Hakkinen.
Ralf Schumacher, Williams-Supertec	FW21, 1999
O nome Mecachrome mudou para Supertec, mas o rendimento seguiu inferior ao de McLaren e Ferrari. Os italianos levaram entre os construtores e Hakkinen foi bi. Neste ano, Villeneuve e Frentzen deram lugar ao alemão Ralf Schumacher e ao italiano Alessandro Zanardi, mas o desempenho não melhorou.
Jenson Button, Williams-BMW FW22, 2000
Neste ano, a parceria de fornecimento de motores com a BMW começou e a Williams voltou a ganhar força. Com o britânico Button na vaga de Zanardi, a equipe ficou em terceiro entre os construtores.
Ralf Schumacher, Williams-BMW	FW23, 2001
Button foi para a Benetton e o colombiano Juan Pablo Montoya assumiu a vaga. A Williams se consolidou como terceira força, atrás da consolidada Ferrari (que conquistou o bi consecutivo entre construtores e pilotos, com Michael Schumacher) e da McLaren.
Juan Pablo Montoya, Williams-BMW	FW24, 2002
O colombiano foi mantido ao lado de Ralf Schumacher e ficou em terceiro entre os pilotos, atrás de Michael e do brasileiro Rubens Barrichello, também da Ferrari. A BMW foi vice de construtores.
Ralf Schumacher, Williams-BMW	FW25, 2003
Novamente, Montoya ficou em terceiro (desta vez atrás de Michael e do finlandês Kimi Raikkonen, da McLaren) e a Williams foi vice.
Juan Pablo Montoya, Williams-BMW	FW26, 2004
Nesta temporada, o brasileiro Antonio Pizzonia substituiu Ralf Schumacher em duas etapas. Montoya caiu para quinta e a Williams para quarto. O ano também foi o último do monopólio Michael Schumacher/Ferrari.
Mark Webber, Williams-BMW FW27, 2005
Montoya foi para a McLaren e o australiano Webber assumiu sua vaga, enquanto Pizzonia e o alemão Nick Heidfeld se alternaram para substituir Schumacher, que foi para a Toyota. A Williams caiu para o quinto posto entre os construtores. A Renault e o espanhol Fernando Alonso deram as cartas naquele campeonato.
Nico Rosberg, Williams-Cosworth	FW28, 2006
Depois de sucessivas baixas de desempenho, a BMW saiu da F1 e a Williams recorreu aos motores Cosworth. E ao alemão Rosberg, novo companheiro de Webber na vaga de Heidfeld, que foi para a BMW-Sauber. Ambos fizeram temporada modesta e a enfraquecida equipe caiu para o oitavo lugar. Bi de Alonso/Renault.
Nico Rosberg, Williams-Toyota FW29, 2007
Novo fornecedor de motor, a japonesa Toyota, e novo piloto, o austríaco Alexander Wurz, na vaga de Webber, que foi para a Red Bull. Progresso: quarto posto entre os construtores, liderados pela McLaren de Alonso e do britânico Lewis Hamilton. O campeão foi Raikkonen, em sua 1ª temporada na Ferrari.
Kazuki Nakajima, Williams-Toyota FW30, 2008
O japonês Nakajima assumiu a vaga de Wurz e o time voltou a cair para o oitavo posto. Ferrari campeã de construtores e Hamilton entre os pilotos, para azar do brasileiro Felipe Massa, da escuderia italiana.
Nico Rosberg, Williams-Toyota FW31, 2009
Mesmos pilotos, uma posição acima: sétimo lugar. A campeã foi a improvável Brawn, que deu a Button seu único título.
Nico Hulkenberg, Williams-Cosworth FW32, 2010
A Toyota deixou a F1 e a equipe britânica voltou para os motores Cosworth. Novos pilotos também: o novato alemão Hulkenberg, vindo de título da GP2, e Barrichello, que correra pela Brawn. Neste ano, o alemão Sebastian Vettel conquistou seu primeiro de quatro títulos entre os pilotos. A proporção foi a mesma com a Red Bull entre os construtores. Já a Williams ficou no sexto posto.
Rubens Barrichello, 	Williams-Cosworth	FW33, 2011
Barrichello ganhou um novo companheiro: o venezuelano Pastor Maldonado, que trouxe o patrocínio da PDVSA e desbancou Hulk. E a Williams caiu para o nono lugar.
Pastor Maldonado, Williams-Renault	FW34, 2012
Troca de motor para a unidade da Renault. Barrichello deixou a F1 e foi substituído pelo conterrâneo Bruno Senna. Maldonado venceu o GP da Espanha, mas a Williams ficou apenas no nono posto entre os construtores.
Pastor Maldonado, Williams-Renault	FW35, 2013
Senna foi substituído pelo finlandês Valtteri Bottas e a Williams se manteve no nono lugar.
Valtteri Bottas, Williams-Mercedes	FW36, 2014
Com os novos motores turbo-híbridos, a Williams acertou com a Mercedes para o fornecimento das unidades motrizes. E contratou Massa, substituído por Raikkonen na Ferrari. O brasileiro fez uma pole, uma volta mais rápida e dois pódios, terminando o ano em sétimo. Bottas foi o quarto e a Williams despontou como terceira força, atrás da Red Bull e da dominante Mercedes, que viu Hamilton ganhar seu segundo título.
Valtteri Bottas, Williams-Mercedes	FW37, 2015
Mantendo a dupla de pilotos, a Williams estagnou, mas ainda manteve o terceiro lugar entre os construtores, atrás da Ferrari. Mercedes/Hamilton foram dominantes novamente.
Valtteri Bottas, Williams-Mercedes	FW38, 2016
Neste ano, Rosberg superou Hamilton na briga da suprema Mercedes. Já a Williams seguiu estagnada e começou sua queda vertiginosa, caindo para o quinto posto entre os construtores.
Lance Stroll, Williams-Mercedes	FW40, 2017
Massa se aposentaria ao fim de 2016, mas Rosberg resolveu sair por cima e deixou a Mercedes com uma vaga aberta. Ela foi ocupada por Bottas, então a Williams persuadiu o brasileiro a seguir na F1 por mais uma temporada. Ao seu lado, o novato canadense - e rico - Stroll. O playboy conseguiu um pódio altamente improvável em corrida que poderia ter sido vencida por Massa no Azerbaijão, mas o brasileiro quebrou. E a equipe estacionou no quinto lugar entre os construtores, liderados pela Mercedes, que viu Hamilton voltar a ser campeão.
Lance Stroll, Williams-Mercedes	FW41, 2018
Massa deixou a F1 e foi substituído pelo russo Sergey Sirotkin, que seduziu a Williams com o dinheiro de seus patrocinadores. Com uma fraca dupla de pilotos e um carro que parecia ter parado em 2014, a equipe fez sua pior temporada na categoria e ficou na lanterna do campeonato, novamente vencido por Mercedes/Hamilton.
George Russell, Williams-Mercedes FW42, 2019
Stroll foi para a Racing Point e Sirotkin foi preterido pelo polonês Robert Kubica, que voltou à F1 ao lado do novato britânico George Russell, campeão da F2 em 2018. Apesar do talento do jovem e do ponto conquistado pelo veterano na Alemanha, a Williams viveu a pior temporada de sua história, superando 2018.
2020: George Russell e Nicholas Latifi, Williams FW43
Após anunciar em maio que estava considerando uma venda como forma de aliviar a pressão financeira, a Williams confirmou em agosto que foi comprada pela Dorilton Capital, um grupo de investimento dos Estados Unidos.
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Carlos Costa
Fórmula 1
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