F1: Carro de 2022 da Haas é aprovado no crash test obrigatório

Equipe espera melhorar rendimento com regulamento de 2022, mas admite que progressão não será grande, devido ao tamanho de sua estrutura

Robert Shwartzman, Haas VF-21

Foto de: Mark Sutton / Motorsport Images

Os preparativos para a temporada 2022 da Fórmula 1 seguem a mil nos bastidores, e a Haas confirmou nesta quinta (23) que seu carro para o próximo ano já foi aprovado nos testes de colisão (crash test) obrigatórios.

Antes dessa temporada, a equipe americana havia finalizado a construção do carro no Bahrein, pouco antes da pré-temporada, já que o chassi não havia sido modificado em comparação a 2020. Mas com a mudança no regulamento, as equipes terão novos carros e, por isso, a Haas finalizará a construção na fábrica da Dallara, na Itália, antes de viajar para Barcelona, no primeiro de dois testes.

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O chefe da Haas, Gunther Steiner, havia dito anteriormente que tinha a esperança de que os testes seriam concluídos antes do Natal, o que foi confirmado nesta quinta.

 

"Fizemos alguns crash tests preliminares porque você não quer fazer o do chassi todo logo de cara", disse Steiner mais cedo em Abu Dhabi. "Você faz apenas uma parte. Com sorte, você passa nesse, é o objetivo. E não, o carro será montado antes [do primeiro teste] e montaremos ele novamente na Itália, como antes".

"Não fizemos isso no ano passado porque era o mesmo carro. Era o de 2020 com algumas pequenas mudanças, mas agora vamos montá-lo na Itália, porque o pessoal técnico está lá e boa parte dos componentes são feitos pela Dallara. Então é melhor fazer na sede deles a montagem do primeiro carro e aí levamos para a Espanha [para a primeira parte da pré-temporada]".

A Haas optou por não desenvolver o carro durante a temporada de 2021, focando apenas no modelo do próximo ano para obter um salto de performance com o novo regulamento. Isso fez com que a equipe ficasse no fundo do grid no campeonato, sendo a única a não pontuar.

Mas Steiner admite que a abordagem da Haas não esconde o fato da equipe ser a menor do grid, então não dá para esperar grandes progressos.

"Acho que ainda seremos os azarões, tentando ir além do que esperado de nós, porque a estrutura é a mesma de 2018, 2019. Mudamos um pouco, em vez de usar o pessoal da Dallara, agora temos a nossa equipe e alguns da Ferrari que vieram para cá, por causa do teto orçamentário. Mas ainda somos a menor equipe".

"Acho que em termos de pessoal, produção, obviamente somos os menores, ainda estamos na base de 2018. E queremos voltar para 2016, 2017, 2018, 2019, seja o que for. Queremos ser conhecidos por isso".

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