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F1: Da Matta revela apelido 'secreto' de Barrichello na Europa

Mineiro morou em 'república' com Rubinho e outros brasileiro no começo da carreira no continente europeu

Rubens Barrichello with his mother

Cristiano da Matta é um dos grandes personagens do automobilismo brasileiro. Campeão na Champ Car e com passagem pela Toyota na Fórmula 1, o mineiro revelou ao Motorsport.com os bastidores do início de sua carreira na Europa, especialmente na Fórmula 3 Britânica.

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Na época, ele era um dos moradores da 'república 'de brasileiros que competiam na região, tendo como colegas de casa pilotos como Ricardo Rosset e Rubens Barrichello. Da Matta contou como eles se viraram e entregou o apelido que Rubinho adquiriu com o tempo.

"Comedor de geladeiras" é, até hoje, a maneira com a qual da Matta chama o atual piloto da Stock Car. O relato você confere no imperdível vídeo abaixo, então confira e se divirta com as histórias de Cristiano:

"Cozinhar, limpar a casa e etc, ninguém limpava direito... Cada um tinha o seu quarto e o quarto de cada um ficava mais ou menos na organização de cada um, mas a gente ficava muito na sala de TV, que era sempre o ponto de encontro de todo mundo. 

Tinha o famoso jogo de desafio do Whisper, de baralho, carta. Eu não sabia jogar, mas eu aprendi na república. Eu me tornei, no final das contas, e era uma coisa que eu não sabia, bom no baralho. Eu conseguia levar bem no baralho e tinha respeito na casa por isso."

"Então, era legal, mas onde eu queria chegar no final de tudo, o Rubens vai saber disso muito bem. A gente ia no mercado mais ou menos todo mundo junto, era engraçado, mas tinha um cara lá em que a gente teve que colocar um apelido: ele era o comedor de geladeiras."

Cristiano da Matta

Cristiano da Matta

Photo by: Toyota Racing

"Tudo que tinha na geladeira... Era o comedor de geladeiras, então eu chamo ele por esse apelido e eu o chamo assim até hoje. Vou ter que falar quem que é: era ele mesmo, o Rubens [Barrichello], comedor de geladeiras. Todo mundo da casa chamava ele assim."

"A gente comprava tudo e no dia seguinte a geladeira tinha 'baixado o nível', então: 'Rubens, o comedor de geladeiras, passou por aqui, gente. Vamos ficar ligados'. 'Rubens, vai ter que ir lá no mercado de novo, porque olha aqui o que você está deixando... Não tem nem mais leite para tomar um sucrilhos de manhã'. Mas a gente se entendia, era muito na brincadeira, a nossa casa era divertida demais."

"Pro bem-estar... Imagina, na época eu tinha 22. O comedor de geladeiras tinha 23... Então, coisas muito boas não podiam sair, né? Mas a gente se virava bem e levava tudo, a casa era divertida e nos atendia, era legal demais."

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