F1 - Ex-engenheiro de Massa: “pior coisa” para Sainz seria agir como Felipe na chegada à Ferrari
Dirigente britânico que trabalhou com o brasileiro na Ferrari e na Williams fez 'alerta' ao piloto espanhol; confira
Ex-engenheiro de Felipe Massa na Fórmula 1, Rob Smedley disse que a "pior coisa" para Carlos Sainz seria agir como o brasileiro na chegada à Ferrari. Segundo o dirigente, o espanhol tem que se portar de forma diferente em relação ao que fez o paulistano na escuderia.
Para Smedley, que hoje é diretor de sistemas de dados da F1, Massa chegou à Ferrari em 2006 achando que ganharia tudo. Na opinião do britânico, que concedeu entrevista ao podcast 'F1 Nation', Sainz não pode agir da mesma maneira.
“Se voltarmos ao começo de Felipe como piloto oficial da Ferrari, ele cometeu o grande erro de dizer que iria chegar e já andar no mesmo nível de Michael [Schumacher], um cara heptacampeão do mundo, nada 'molenga'”, argumentou.
“Felipe entrou na Ferrari e a mentalidade era a de que igualaria Schumacher, que bateria Schumacher, tudo isso. E aí começou a desandar. Desde o primeiro minuto, começou a desandar e nada melhorou até colocarmos a equipe certa ao lado dele, o que enfim colocou Massa com os pés no chão. Dissemos para ele esquecer isso de bater Michael, que não iria rolar”, seguiu o engenheiro.
“Também dissemos que, eventualmente, ele poderia fazer isso (bater Schumacher), mas que ia demorar muito tempo, então iríamos trabalhar em uma abordagem melhor, em um processo longo e usar o talento dele para, enfim, começar a progredir”, ponderou Smedley.
“A pior coisa que Carlos poderia ter feito é chegar e já dizer que bateria Charles [Leclerc], e que seria o primeiro piloto. Porque se não funciona, a pressão te consome, e fica insuportável cumprir a missão que tem”, completou o britânico.
Smedley trabalhou com Massa durante toda a passagem do brasileiro pela Ferrari (2006 a 2013) e também esteve ao lado do piloto paulistano na Williams (2014 a 2017), deixando o time de Grove no fim de 2018.
Já Sainz deixou a McLaren no fim de 2020 e chegou à Ferrari no começo de 2021 como substituto do alemão Sebastian Vettel, que foi dispensado após correr pela escuderia de 2015 até o final do ano passado. Hoje, o tetracampeão mundial é piloto da Aston Martin.
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