F1: FIA planeja mexer novamente nos testes de detecção de asas flexíveis

Pauta esteve no centro das discussões durante boa parte da temporada 2021

Lewis Hamilton, Mercedes W12, Max Verstappen, Red Bull Racing RB16B, in the pit lane

Tema de polêmicas ao longo de toda a temporada 2021, a FIA afirmou que, apesar de não ter descoberto nenhum truque com seus testes de flexibilidade da asa traseira, pretende melhorar seus protocolos a tempo do campeonato de 2022 da Fórmula 1, o primeiro sob o novo regulamento técnico.

As asas flexíveis foram assunto ao longo do ano, começando com as acusações contra a Red Bull, que levaram a mudanças nos testes de detecção. Isso forçou não apenas a equipe austríaca, mas também Alpine, Alfa Romeo e Ferrari a fazerem modificações na rigidez do componente.

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Após todas terem sido aprovadas nos testes, introduzidos a partir do GP da França, o assunto voltou à tona na reta final, com a Red Bull passando a acusar a Mercedes de utilizar asas flexíveis para aumentar a velocidade de reta. A suspeita era de que a equipe alemã teria achado um modo inteligente de flexionar o plano principal da asa sob altas velocidades, reduzindo o arrasto.

A Red Bull chegou ao ponto de sugerir que marcas vistas na placa final da asa traseira da Mercedes eram evidência, mesmo com a rival se defendendo, afirmando que não havia nada de ilegal.

Em resposta às preocupações da Red Bull, a FIA lançou uma missão a partir do GP do Catar para investigar melhor o comportamento e as características das asas traseiras de todas as equipes.

Enquanto os novos testes não tiveram valor regulatório, sem checar a legalidade dos carros, a expectativa é de que a investigação entregasse respostas sobre se o regulamento pudesse ser melhorado para o futuro.

Falando sobre o que a FIA encontrou, o chefe de assuntos técnicos das categorias de monopostos, Nikolas Tombazis, explicou que não foi descoberto nada fora do normal. Mas ele sugeriu que a Federação está procurando modos de melhorar o modo como que as asas seriam investigadas, para garantir que as equipes não estarão procurando modos inteligentes de flexionar os componentes.

"No Catar, não identificamos nada fora do comum", explicou Tombazis, ainda no fim de 2021. "Não encontramos nada que fosse preocupante. Não foi um teste ruim, mas pode ser melhorado. Então estamos pensando em como melhorá-lo para o próximo ano [2022] provavelmente".

Tombazis explicou que uma questão que precisa ser olhada é como que as forças são aplicadas à placa principal, para ajudar a expor qualquer característica inteligente de aeroelasticidade que as equipes podem estar empregando.

"A razão para que o teste não seja tão bom é que tecnicamente a borda da placa principal está subindo bastante. Se você colocar uma carga com direção para baixo, acaba sendo bem rígido, então queremos gerenciar para que a direção seja mais normal".

"Mas acaba sendo um pouco mais difícil porque não podemos usar a gravidade. Então podemos fazer ajustes, e precisamos estar mais preparados para isso. Claro, não é impossível".

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