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Fórmula 1 GP da França

F1: GP da França fica em xeque após extensão da quarentena no país

Prolongamento da proibição de grandes eventos pode afetar a realização da prova de Paul Ricard

Lewis Hamilton, Mercedes AMG F1 W10 leads Valtteri Bottas, Mercedes AMG W10 and Charles Leclerc, Ferrari SF90 at the start of the race

Prova que supostamente abrirá a temporada 2020 da Fórmula 1 no dia 28 de junho, o GP da França tem sua realização na data prevista em xeque depois de o governo do país estender a quarentena em função da pandemia do novo coronavírus.

Como prevenção ao surto do Covid-19, o presidente da França, Emmanuel Macron, decidiu dar prosseguimento à proibição de todos os eventos e reuniões que tenham aglomeração de pessoas até julho. O país é um dos mais afetados pelo vírus em todo o mundo.

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A pandemia do novo coronavírus já impactou nove etapas do calendário de 2020 da F1. Neste ano, a categoria deveria ter o campeonato mais longo de sua história, com um total de 22 corridas, mas o Covid-19 segue afetando o esporte a motor em todo o mundo.

Até agora, já foram cancelados oficialmente os GPs de Austrália e Mônaco, enquanto houve o adiamento de provas nos seguintes países: China, Bahrein, Vietnã, Holanda, Espanha, Azerbaijão e Canadá.

No caso da França, cuja corrida ainda segue programada, o isolamento começou em 17 de março. Nesta segunda-feira, a quarentena foi prorrogada até o dia 11 de maio, mas a proibição de reuniões públicas deve continuar até julho.

"Os lugares onde as pessoas se reúnem - restaurantes, cafés, hotéis, cinemas, teatros, salas de concerto e museus - permanecerão fechados", disse Macron. “Grandes festivais e eventos com grandes reuniões públicas não podem ocorrer antes de meados de julho”.

“A situação [nacional] será avaliada coletivamente a partir de meados de maio, toda semana, para adaptar as coisas e dar-lhes visibilidade. Nossas fronteiras com países não europeus permanecerão fechadas até novo aviso”, afirmou o presidente.

Caso o GP da França, que ocorre no circuito de Paul Ricard, não possa ser realizado na data prevista, a próxima etapa prevista no calendário da F1 2020 até o presente momento é o GP da Áustria. A prova de Spielberg está agendada para 5 de julho.

Confira como o coronavírus tem afetado o calendário do esporte a motor pelo mundo

Uma das primeiras aparições do coronavírus no esporte a motor veio com o adiamento da etapa de Sanya, da Fórmula E.
A Fórmula 1 adiou o GP da China pelo mesmo motivo.
Com o crescente aumento de casos do Covid-19, o GP do Bahrein chegou a ser confirmado, mas sem presença de público.
A MotoGP, a maior categoria das duas rodas do mundo, chegou a realizar a primeira etapa no Catar, mas apenas com a Moto2 e Moto3.
Mais tarde, as etapas da Tailândia, Estados Unidos, Argentina, Espanha e França também foram suspensas, com adiamento
No início de abril, a MotoGP confirmou também o adiamento dos GPs da Itália e da Catalunha, dois dos países mais afetados pela pandemia. Neste momento, o GP da Alemanha, em 21 de junho, está marcado para abrir a temporada.
A Fórmula E anunciou a suspensão da temporada por dois meses: os ePrix de Paris e Seul foram adiados.
O GP da Austrália de F1 estava previsto para acontecer, com presença de público e tudo.
Um funcionário da McLaren testou positivo para o Covid-19 e a equipe decidiu não participar do evento.
Lewis Hamilton criticou a decisão da categoria, dizendo que era chocante todos estarem ali para fazer uma corrida em meio à crise do coronavírus.
Após braço de ferro político entre equipes e categoria, a decisão de cancelar o GP da Austrália veio faltando cerca de três horas para a entrada do primeiro carro na pista para o primeiro treino livre.
Pouco tempo depois, os GPs do Bahrein e Vietnã também foram adiados.
Os GPs da Holanda e Espanha também foram postergados.
Uma das jóias da Tríplice Coroa, o GP de Mônaco, foi cancelado. Poucos dias depois, o GP do Azerbaijão também foi adiado
O GP do Canadá também teve seu adiamento confirmado no início de abril. Agora, o GP da França é o primeiro do calendário, e está marcado para 28 de junho
Para atenuar os efeitos de tantas mudanças no calendário, a F1 decidiu antecipar as férias de verão.
Além disso, FIA e F1 concordaram em introduzir o novo pacote de regulamentos que entrariam no próximo ano, a partir de 2022. Mas, segundo Christian Horner, há um movimento para adiar em mais um ano, para 2023, em preparação ao impacto que o Covid-19 terá na economia mundial
Acompanhando a F1, a F2 e F3 também anunciaram suas primeiras provas como adiadas.
Outras categorias e provas nobres do calendário do automobilismo mundial também foram prejudicadas pelo coronavírus.
As 24 Horas de Le Mans foi adiada para 19 de setembro.
A etapa conjunta entre WEC e IMSA em Sebring foi cancelada e o WEC revisou seu calendário, jogando o final da temporada para novembro de 2020, com a próxima temporada iniciando apenas a partir de março de 2021
O tradicional TT da Ilha de Man foi cancelado.
A Indy suspendeu as primeiras corridas em St Pete, Alabama, Long Beach e Austin.
Na teoria, o campeonato começa no dia 6 de junho, no Texas. O circuito misto do Indianápolis Motor Speedway abrigará duas corridas, a primeira no dia 4 de julho e a segunda em 3 de outubro. Laguna Seca também ganhou uma rodada dupla e St. Pete deve fechar a temporada, ainda sem data
As 500 Milhas de Indianápolis será no dia 23 de agosto.
Na NASCAR, a maior categoria do automobilismo dos EUA, foram realizadas as primeiras quatro provas, mas as atividades só voltarão a partir de 3 de maio, com a etapa de Martinsville no dia 9.
No Brasil, a CBA suspendeu as atividades no país por tempo indeterminado.
A Stock teve que adiar a abertura do campeonato, com a Corrida de Duplas. Etapas do Velopark e Londrina também foram adiadas.
A Porsche Cup realizou apenas sua primeira etapa em Interlagos e aguarda novas diretrizes para retomar o campeonato.
Endurance Brasil, Copa Truck, entre outras competições, também estão paralisadas.
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Luke Smith
Fórmula 1
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