F1: Haas garante que há interesse de marcas para substituir patrocínio da Uralkali
Equipe americana rompeu acordo com antiga parceira - junto à demissão de Mazepin - por conta de invasão russa à Ucrânia
O chefe da Haas na Fórmula 1, Gunther Steiner, diz que a equipe atraiu "bom interesse" de possíveis patrocinadores para ajudar a preencher o "grande buraco" deixado após a saída da Uralkali. Com a invasão da Ucrânia pela Rússia no final do mês passado, a equipe removeu toda a marca de seu carro, que lembrava as cores da bandeira russa. O acordo com a empresa foi rescindido, assim como o contrato de Nikita Mazepin.
A Uralkali atuou como principal parceira da escuderia desde que o piloto ingressou no início da temporada de 2021, trazendo um impulso financeiro significativo para a operação americana.
Apesar do rompimento, a Haas reiterou que seria capaz de lidar com a ausência da marca russa, permitindo que continue com seus planos e preparativos para a temporada de 2022.
Steiner admitiu que foi um "grande buraco" deixado pela Uralkali após sua saída, mas disse que já havia interesse demonstrado por potenciais novos patrocinadores.
"Há uma boa resposta no momento, devo dizer, e não sei o porquê", comentou. "Não estou prometendo nada. Acho que com o patrocínio, começamos um pouco tarde na tentativa de conseguir alguns progressos desde o início. Essa é a minha opinião sobre, mas acho que vamos evoluir."
"Estou muito confiante. E mostrando às pessoas que agora queremos voltar e as pessoas sabem onde estávamos. Creio que temos uma boa chance."
Kevin Magnussen, Haas VF-22
Photo by: Motorsport Images
A empresa do proprietário Gene Haas, Haas Automation, ganhou mais espaço no VF-22 com sua pintura revisada, que também carrega patrocínio da empresa alemã 1&1 e IONOS.
A F1 está atualmente desfrutando de um boom nos Estados Unidos, que deve ser acelerado com o GP inaugural de Miami em maio e o interesse de Las Vegas em sediar uma corrida a partir do próximo ano.
A Haas é a única equipe americana no grid, mas Steiner disse que é difícil garantir o apoio das marcas do país.
"É difícil nos Estados Unidos conseguir esse grande patrocínio no momento", reiterou o dirigente, "No entanto, não é difícil apenas para a F1. Se você olhar também para as outras corridas lá, há incentivo, mas não muito grande."
"Na NASCAR, antigamente, um carro estava com a pintura completa um ano inteiro. E não há muitos fazendo isso no momento, porque é muito dinheiro."
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