F1: Hamilton classifica GP do Azerbaijão como o mais difícil de sua vida
Após falar em "experiência estranha", inglês revelou ter medo de perder o controle do carro em decorrência das fortes quicadas que sofreu nas retas de Baku
Lewis Hamilton revelou que teve uma “experiência estranha” no GP do Azerbaijão de Fórmula 1, admitindo que teve receio de perder o controle do carro devido às fortes quicadas que sofreu em decorrência do porpoising. O inglês também falou que alguns ‘pulos’ eram tão forte que ele levantava um pouco do banco ao longo da reta principal de Baku, evitando que tivesse ainda maiores danos às costas.
Hamilton falou que sofreu mais do que o companheiro de equipe George Russell por causa de uma diferença de especificação entre os dois W13s, como revelado pelo chefe da Mercedes, Toto Wolff, após a qualificação.
Apesar desses problemas, Hamilton saiu do sétimo lugar no grid de largada para terminar em quarto, que teve a contribuição do duplo abandono da Ferrari.
“Tiveram alguns momentos em que não sabia se conseguiria manter o carro na pista, pois, não sei se você viu, quase o perdi em alta velocidade na reta por várias vezes”, declarou. “A batalha com o carro foi intensa. Nas 10 voltas finais, havia uma voz interior como ‘você consegue, você pode. Apenas prossiga!”, completou.
Hamilton falou que as vezes se levantava nas retas com receio de que pudesse perder o controle do carro. “Yeah, porque as coisas estavam saltando muito às vezes. Quase fui ao muro em algumas oportunidades, então foi uma preocupação em termos de segurança, andando a 180 milhas por hora e podendo bater nas barreiras”, apontou.
“Eu não acho que eu realmente nunca tive que pensar muito sobre essas questões como piloto. Nunca pensei em manter somente o carro longe dos muros em alta velocidade. Uma experiência muito, muito, muito estranha”, continuou o britânico.
Lewis Hamilton, Mercedes W13
Photo by: Andy Hone / Motorsport Images
O heptacampeão admitiu que o acerto escolhido para o seu carro não deu certo, visto que a equipe busca opções distintas para os dois carros. “Estou feliz que acabou. Foi a corrida mais dolorosa que experimentei, a mais difícil. Mas, honestamente, George (Russell) não teve as mesmas quicadas que eu, tinha muito menos saltos”, destacou.
“Ontem (domingo), eu perdi 0s35 para ele somente nas retas. Eu tinha um experimento no meu carro, uma suspensão traseira diferente. Bem, não deu certo”, prosseguiu.
Hamilton confirmou que tem trabalhado com sua fisioterapeuta, Angela Cullen, para minimizar os problemas nas costas que teve ao longo do final de semana. “Eu estou fazendo crioterapia (técnica que aplica gelo no local). Você faz isso por quatro minutos, com algo muito gelado e sente o frio entrando. Você só diz ‘você pode’, se acalma e apenas sorri com isso”, falou o inglês.
“Eu penso em todas as pessoas que dependem de mim para conquistar pontos. Nisso que eu estou focado. Para mim, não tive um ano tão ruim como esse. George não teve nenhuma dor nas costas, mas ele é 10 anos mais jovem que eu”, finalizou.
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