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F1: Kubica revela noites de choro após acidente de rali em 2011

Piloto polonês sofreu acidente na Itália antes da temporada 2011 da categoria máxima do automobilismo mundial

Robert Kubica, Williams Racing

Recém-saído do posto de titular da Williams após o incrível retorno à Fórmula 1 em 2019, Robert Kubica revelou o drama vivido após seu acidente em um rali na Itália em 2011. A batida deixou o polonês fora da F1 por sete anos e causou noites de choro ao piloto.

"Houve algumas noites em que eu chorei. Vinte anos de paixão e trabalho mudaram em um segundo. Eu tive de me reabilitar tanto mental quanto fisicamente. O ponto de virada foi quando eu não pensei em como fazer algo, mas fiquei feliz por poder fazê-lo", disse Kubica à polonesa TVP

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Cotado a uma vaga de reserva da Haas em 2020 e com sondagens do DTM, o piloto de 35 anos também comentou que as limitações de seu braço direito causavam dificuldades até para amarrar os cadarços de seus sapatos. Segundo o polonês, foi preciso se adaptar à uma nova realidade.

"Como regra, sou preguiçoso e não os amarrava, mas se o fizesse como antes do acidente, não seria possível. Depois de algum tempo, a mente e o corpo encontram um novo caminho, e o resultado final que é importante", relatou.

Do alto do pódio ao fim do grid; relembre a carreira de Robert Kubica na F1:

Chegada à F1
Robert Kubica foi promovido com a BMW Sauber, com quem deteve o papel de piloto de reserva durante as primeiras corridas da temporada de 2006. Ele chegou aos 21 anos de idade.
GP da Hungria 2006
Robert Kubica estreou na F1 substituindo Jacques Villeneuve na equipe da BMW Sauber. Ele terminou em sétimo, mas foi desclassificado porque seu carro estava 2 quilos abaixo do peso mínimo de acordo com os regulamentos. Na imagem, um momento de seu primeiro fim de semana em que ele perdeu a asa da frente.
GP da Itália 2006
Em apenas seu terceiro GP na F1, Robert Kubica conquistou o primeiro pódio de sua carreira, acompanhando Michael Schumacher (Ferrari) e Kimi Raikkonen (McLaren).
GP do Canadá 2007
Robert Kubica, com o BMW Sauber F1.07, sofreu um terrível acidente depois de tocar a roda traseira direita da Toyota de Jarno Trulli. Ele foi de um lado para o outro do circuito, atingindo as duas paredes e dando vários giros. Ele perderia a próxima corrida, em Indianápolis, onde Sebastian Vettel estreou como seu substituto.
GP da Malásia 2008
Kubica ficou em segundo no GP da Malásia em 2008, no segundo pódio de sua carreira, o primeiro dos oito que ele alcançaria durante aquela temporada.
GP de Mônaco 2008
Naquela que foi sua segunda participação no GP de Mônaco, Kubica subiu ao pódio com Hamilton e Massa.
GP do Canadá 2008
O melhor dia para Kubica e Sauber na F1. Juntos, eles venceram o GP do Canadá, com uma dobradinha para o time. O polonês tornou-se líder do Mundial por quatro pontos sobre Lewis Hamilton, um dos pilotos envolvidos no acidente na saída do pitlane, que colocou a corrida a favor de Kubica.
GP do Brasil 2009
Kubica encerraria 2009 alcançando seu único pódio naquele ano em uma temporada em que a equipe da BMW Sauber deu um grande passo para trás antes de a montadora alemã deixar a F1.
GP da Austrália 2010
Kubica ficou em segundo no teste inicial da temporada 2010, o GP da Austrália, em sua estreia com a equipe Renault, a mesma com a qual anos atrás ele havia testado pela primeira vez uma F1.
GP de Mônaco 2010
Em 2010, pela segunda vez em sua carreira, Kubica subiu ao pódio no GP de Mônaco. Ele ficou em terceiro depois de ter conseguido começar na primeira fila do grid.
GP da Bélgica 2010
O último pódio de Robert Kubica até agora foi no GP da Bélgica em 2010, no qual terminou em terceiro.
GP de Abu Dhabi 2010, um adeus inesperado
A corrida que encerrou a temporada de 2010 foi a última disputada por Robert Kubica na Fórmula 1 antes de seu retorno em 2019.
Teste para começar 2011 antes da tragédia
Robert Kubica ia disputar a temporada de 2011 com a equipe Lotus Renault e ele esteve na primeira sessão de testes de pré-temporada em Valência. Esta foto é de 3 de fevereiro daquele ano, apenas três dias antes de seu infeliz e grave acidente no rali que quase o levou a ter sua mão direita amputada.
Fim da primeira passagem
Ele foi substituído na equipe e tentou se preparar para retornar em 2012, algo que não seria possível devido a suas limitações físicas.
O que teria acontecido com sua carreira?
Anos depois, Kubica revelou que havia assinado um contrato com a Ferrari para 2012 . Ele teria sido companheiro de seu amigo Fernando Alonso e estaria em um time capaz de conquistar vitórias e lutar pelo título.
Retornar a um carro de F1 seis anos depois
Sem opções na Fórmula 1, Kubica voltou aos ralis e testou em diversas categorias (GT, Fórmula E, WEC...). A Renault permitiu que ele fizesse um teste em Valência, em junho de 2017, com o carro de 2012. Ele deu 115 voltas e começou a avaliar suas opções.
Segundo teste
Um mês depois, em Paul Ricard, Kubica deu 90 voltas.
Seu teste mais real
Kubica foi confirmado pela Renault para disputar o teste pós-GP da Hungria 2017, seu primeiro teste de fogo.
Ao volante de um carro contemporâneo

Com o # 46 no RS17 da Renault, Kubica foi o quarto no seu retorno. Deu mais de 140 voltas com o volante modificado para se adaptar às suas condições. Ele deixou uma impressão muito boa e abriu novamente a possibilidade de um retorno em 2018.

O estado do seu braço
"Há pessoas dizendo que o piloto está em uma mão, não estou dirigindo com uma mão", ele precisou esclarecer. "Eu acho que é impossível competir em uma F1 com apenas uma mão, mas eu tenho algumas limitações e, de certa forma, meu corpo geralmente compensa, o que não é ruim."
Descartado pela Renault, aos olhos da Williams
A Renault escolheu Carlos Sainz e fechou a porta para Kubica. No entanto, a Williams notou-o e acrescentou-o à lista de pilotos candidatos para ser companheiros de equipe de Stroll em 2018.
Teste com a Williams
Kubica fez com o carro de 2014 o que a Williams descreveu como um "teste bem-sucedido". A equipe britânica queria avaliar o status do piloto e analisar suas opções.
Teste oficial com a Williams
Após dois dias privativos ao volante do Williams FW40 de 2017, Kubica disputou os testes de final de temporada em Abu Dhabi. A Williams o declarou "apto" para competir na Fórmula 1.
Completa o sonho ... no meio do caminho
Kubica conseguiu retornar à Fórmula 1 em 2018, mas não como titular. A Williams optou por Sirotkin e o polonês teve que se contentar em ser um piloto reserva. "Eu fui honesto demais ao falar sobre minhas limitações", lamentou Robert.
Seu papel como testador
Durante 2018 ele jogou os testes de pré-temporada e apareceu em sessões de treinos livres, mantendo sua candidatura para ser titular em 2019.
Volta para a Fórmula 1 em tempo integral

Com a saída de Stroll e depois de deixar de lado Sirotkin, a Williams queria um parceiro experiente para o jovem Russell, que assinou para 2019. Robert foi finalmente escolhido e nove anos depois se tornou parte do grid.

Seu segundo debute
Seu retorno não foi o desejado. Depois de uma série de fracassos e problemas, ele foi o último em classificação e corrida na Austrália. A tônica se manteve ao longo do ano, exceto no GP da Alemanha, em que Kubica pontuou.
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Williams: das glórias ao fundo do poço

Neste ano, a equipe somou apenas um ponto e fez sua pior temporada da história. Em quase quatro décadas, o time de Frank Williams teve grandes momentos, diferentemente do atual estágio. Confira a história da escuderia britânica na galeria especial abaixo:

Patrick Nève, 1977
A Williams estreou como equipe na F1 em 1977, com o belga Patrick Nève como piloto. À época, o grupo ainda não era construtor, já que usava um carro da March.
Alan Jones, Williams 	Ford-Cosworth FW06, 1978
Foi neste ano que a Williams se tornou um construtor, com Jones como piloto. Seu melhor resultado foi um segundo lugar nos Estados Unidos.
Clay Regazzoni, Williams Ford-Cosworth FW07, 1979
Na primeira temporada com dois pilotos, vieram as primeiras vitórias com Jones, que terminou o ano em terceiro. Já o suíço Regazzoni ficou em quinto.
Carlos Reutemann, Williams	Ford-Cosworth FW07B, 1980
Depois de ensaiar o título em 1979, Jones levantou a taça no ano seguinte, superando o brasileiro Nelson Piquet, então na Brabham. Substituto de Regazzoni, o argentino Reutemann foi o terceiro, contribuindo para o primeiro mundial de construtores da Williams.
Carlos Reutemann, Williams	Ford-Cosworth FW07C, 1981
Nesta temporada, Reutemann superou Jones e foi o vice-campeão, à frente do australiano. Piquet conquistou seu primeiro título. Entretanto, a Williams foi a campeã de construtores.
Keke Rosberg, Williams	Ford-Cosworth FW08, 1982
Em ano atribulado, a Williams teve quatro pilotos se alternando em dois carros. Além de Reutemann, o norte-americano Mario Andretti, o irlandês Derek Daly e o finlandês Keke Rosberg. Este venceu apenas uma vez, mas foi consistente para conquistar seu único título. A Ferrari foi a campeã de construtores.
Keke Rosberg, Williams	Ford-Cosworth FW08C, 1983
Nesta temporada, Rosberg teve o francês Jacques Laffite como companheiro (o britânico Jonathan Palmer também disputou uma prova). Entretanto, eles não brigaram pelo tíulo de pilotos e nem pelo de construtores. Piquet foi bicampeão e a Ferrari a melhor equipe.
Keke Rosberg, Williams-Honda FW09, 1984
No ano em que o austríaco Niki Lauda conquistou seu terceiro título, Rosberg e Laffite não foram capazes de brilhar, exceto pela vitória do finlandês em Dallas.
Keke Rosberg, Williams-Honda FW10, 1985
Nesta temporada, o britânico Nigel Mansell estreou pela equipe. Ele terminou o ano em sexto, atrás de Rosberg, terceiro. A Williams também foi terceira. O francês Alain Prost conquistou seu primeiro título com a McLaren.
Nelson Piquet, Williams-Honda FW11, 1986
No primeiro ano como 'sucessor' de Rosberg, Piquet terminou em terceiro, atrás de Mansell. Prost foi o campeão, mas a Williams faturou entre os construtores.
Nelson Piquet, Williams-Honda FW11B, 1987
O brasileiro conquistou seu tricampeonato batendo Mansell na batalha interna da Williams, que chegou ao seu quarto mundial de construtores.
Nigel Mansell, Williams-Judd FW12, 1988
Depois do tri, Piquet foi para a Lotus. Seu substituto foi o italiano Riccardo Patrese. Mal, a Williams esteve longe da dominante McLaren, que viu o brasileiro Ayrton Senna conquistar seu primeiro título sobre o companheiro Prost.
Thierry Boutsen, Williams-Renault FW13, 1989
Mansell foi para a Ferrari. Em seu lugar, veio o belga Thierry Boutsen, que terminou o ano em quinto. Patrese foi o terceiro e a Williams foi a vice entre os construtores, atrás da McLaren, que viu o tricampeonato de Prost.
Thierry Boutsen, Williams-Renault FW13B, 1990
Boutsen e Patrese foram sexto e sétimo, respectivamente, e a Williams caiu para o quarto posto entre os construtores, liderados pela McLaren. Senna bateu Prost, que fora para a Ferrari, e conquistou seu segundo título.
Nigel Mansell, Williams-Renault FW14, 1991
De volta após a passagem pela Ferrari, Mansell foi vice, assim como a Williams. Os vencedores foram Senna e McLaren.
Nigel Mansell, Williams-Renault FW14B, 1992
Foi neste ano que Mansell conquistou seu sonhado título. Patrese foi o vice e a Williams sobrou entre os construtores, tendo feito um dos carros mais icônicos de toda a história da F1.
Alain Prost, Williams-Renault FW15C, 1993
Patrese foi para a Benetton ao lado do alemão Michael Schumacher e Frank Williams contratou Prost, de volta após ano sabático. O chefe da equipe não garantiu privilégio ao campeão Mansell, que deixou a F1 insatisfeito e foi faturar a Indy. Seu substituto foi o britânico Damon Hill. A Williams seguiu avassaladora e não deu chances aos outros construtores, enquanto Prost ganhou seu tetra tranquilo, com Hill como vice.
Ayrton Senna, Williams-Renault FW16, 1994
Neste ano, Frank Williams se movimentou para contratar Senna, o que deu certo e acabou contribuindo para a aposentadoria de Prost. Entretanto, a mudança de regulamentos da F1 acabou prejudicando a Williams, que perdeu a vantagem enorme e passou a ter a concorrência da Benetton de Schumacher. Senna acabaria morrendo no GP de San Marino e o alemão foi o vencedor da temporada, à frente de Hill. Mansell e o escocês David Coulthard se alternaram como substitutos do brasileiro e contribuíram para o título de construtores da equipe britânica.
Damon Hill, Williams-Renault FW17, 1995
Nesta temporada, Hill e Coulthard foram os pilotos. O britânico voltou a sucumbir diante de Schumacher, enquanto o escocês foi o terceiro. E o título de construtores ficou mesmo com a Benetton, já que Schumi pontuou demais e seu companheiro britânico Johnny Herbert ficou em quarto.
Damon Hill, Williams-Renault FW18, 1996
Neste ano, Schumacher foi para a Ferrari e abriu o caminho para o título de Hill, que bateu o companheiro novato Jacques Villeneuve, do Canadá. A Williams reconquistou o título de construtores.
Jacques Villeneuve, Williams-Renault FW19, 1997
Apesar da glória, Hill foi dispensado (e comunicado da decisão antes mesmo do fim da temporada 1996) para dar lugar ao alemão Heinz-Harald Frentzen. Com isso, a Williams chegou ao quarto campeão que deixou a equipe no ano seguinte ao título (os outros foram Piquet, Mansell e Prost). Villeneuve se aproveitou e conquistou seu único título na F1, superando o novo companheiro. Mais um título de construtores para a galeria britânica.
Heinz-Harald Frentzen, Williams-Mecachrome FW20, 1998
Nesta temporada, a Renault saiu da F1 como fornecedora de motores e a Williams fez parceria com a Mecachrome. Apesar de a nova unidade ter relação com a montadora francesa, o rendimento caiu e a McLaren foi dominante. Impulsionada pela Mercedes, a equipe britânica faturou o título de construtores e o de pilotos com o finlandês Mika Hakkinen.
Ralf Schumacher, Williams-Supertec	FW21, 1999
O nome Mecachrome mudou para Supertec, mas o rendimento seguiu inferior ao de McLaren e Ferrari. Os italianos levaram entre os construtores e Hakkinen foi bi. Neste ano, Villeneuve e Frentzen deram lugar ao alemão Ralf Schumacher e ao italiano Alessandro Zanardi, mas o desempenho não melhorou.
Jenson Button, Williams-BMW FW22, 2000
Neste ano, a parceria de fornecimento de motores com a BMW começou e a Williams voltou a ganhar força. Com o britânico Button na vaga de Zanardi, a equipe ficou em terceiro entre os construtores.
Ralf Schumacher, Williams-BMW	FW23, 2001
Button foi para a Benetton e o colombiano Juan Pablo Montoya assumiu a vaga. A Williams se consolidou como terceira força, atrás da consolidada Ferrari (que conquistou o bi consecutivo entre construtores e pilotos, com Michael Schumacher) e da McLaren.
Juan Pablo Montoya, Williams-BMW	FW24, 2002
O colombiano foi mantido ao lado de Ralf Schumacher e ficou em terceiro entre os pilotos, atrás de Michael e do brasileiro Rubens Barrichello, também da Ferrari. A BMW foi vice de construtores.
Ralf Schumacher, Williams-BMW	FW25, 2003
Novamente, Montoya ficou em terceiro (desta vez atrás de Michael e do finlandês Kimi Raikkonen, da McLaren) e a Williams foi vice.
Juan Pablo Montoya, Williams-BMW	FW26, 2004
Nesta temporada, o brasileiro Antonio Pizzonia substituiu Ralf Schumacher em duas etapas. Montoya caiu para quinta e a Williams para quarto. O ano também foi o último do monopólio Michael Schumacher/Ferrari.
Mark Webber, Williams-BMW FW27, 2005
Montoya foi para a McLaren e o australiano Webber assumiu sua vaga, enquanto Pizzonia e o alemão Nick Heidfeld se alternaram para substituir Schumacher, que foi para a Toyota. A Williams caiu para o quinto posto entre os construtores. A Renault e o espanhol Fernando Alonso deram as cartas naquele campeonato.
Nico Rosberg, Williams-Cosworth	FW28, 2006
Depois de sucessivas baixas de desempenho, a BMW saiu da F1 e a Williams recorreu aos motores Cosworth. E ao alemão Rosberg, novo companheiro de Webber na vaga de Heidfeld, que foi para a BMW-Sauber. Ambos fizeram temporada modesta e a enfraquecida equipe caiu para o oitavo lugar. Bi de Alonso/Renault.
Nico Rosberg, Williams-Toyota FW29, 2007
Novo fornecedor de motor, a japonesa Toyota, e novo piloto, o austríaco Alexander Wurz, na vaga de Webber, que foi para a Red Bull. Progresso: quarto posto entre os construtores, liderados pela McLaren de Alonso e do britânico Lewis Hamilton. O campeão foi Raikkonen, em sua 1ª temporada na Ferrari.
Kazuki Nakajima, Williams-Toyota FW30, 2008
O japonês Nakajima assumiu a vaga de Wurz e o time voltou a cair para o oitavo posto. Ferrari campeã de construtores e Hamilton entre os pilotos, para azar do brasileiro Felipe Massa, da escuderia italiana.
Nico Rosberg, Williams-Toyota FW31, 2009
Mesmos pilotos, uma posição acima: sétimo lugar. A campeã foi a improvável Brawn, que deu a Button seu único título.
Nico Hulkenberg, Williams-Cosworth FW32, 2010
A Toyota deixou a F1 e a equipe britânica voltou para os motores Cosworth. Novos pilotos também: o novato alemão Hulkenberg, vindo de título da GP2, e Barrichello, que correra pela Brawn. Neste ano, o alemão Sebastian Vettel conquistou seu primeiro de quatro títulos entre os pilotos. A proporção foi a mesma com a Red Bull entre os construtores. Já a Williams ficou no sexto posto.
Rubens Barrichello, 	Williams-Cosworth	FW33, 2011
Barrichello ganhou um novo companheiro: o venezuelano Pastor Maldonado, que trouxe o patrocínio da PDVSA e desbancou Hulk. E a Williams caiu para o nono lugar.
Pastor Maldonado, Williams-Renault	FW34, 2012
Troca de motor para a unidade da Renault. Barrichello deixou a F1 e foi substituído pelo conterrâneo Bruno Senna. Maldonado venceu o GP da Espanha, mas a Williams ficou apenas no nono posto entre os construtores.
Pastor Maldonado, Williams-Renault	FW35, 2013
Senna foi substituído pelo finlandês Valtteri Bottas e a Williams se manteve no nono lugar.
Valtteri Bottas, Williams-Mercedes	FW36, 2014
Com os novos motores turbo-híbridos, a Williams acertou com a Mercedes para o fornecimento das unidades motrizes. E contratou Massa, substituído por Raikkonen na Ferrari. O brasileiro fez uma pole, uma volta mais rápida e dois pódios, terminando o ano em sétimo. Bottas foi o quarto e a Williams despontou como terceira força, atrás da Red Bull e da dominante Mercedes, que viu Hamilton ganhar seu segundo título.
Valtteri Bottas, Williams-Mercedes	FW37, 2015
Mantendo a dupla de pilotos, a Williams estagnou, mas ainda manteve o terceiro lugar entre os construtores, atrás da Ferrari. Mercedes/Hamilton foram dominantes novamente.
Valtteri Bottas, Williams-Mercedes	FW38, 2016
Neste ano, Rosberg superou Hamilton na briga da suprema Mercedes. Já a Williams seguiu estagnada e começou sua queda vertiginosa, caindo para o quinto posto entre os construtores.
Lance Stroll, Williams-Mercedes	FW40, 2017
Massa se aposentaria ao fim de 2016, mas Rosberg resolveu sair por cima e deixou a Mercedes com uma vaga aberta. Ela foi ocupada por Bottas, então a Williams persuadiu o brasileiro a seguir na F1 por mais uma temporada. Ao seu lado, o novato canadense - e rico - Stroll. O playboy conseguiu um pódio altamente improvável em corrida que poderia ter sido vencida por Massa no Azerbaijão, mas o brasileiro quebrou. E a equipe estacionou no quinto lugar entre os construtores, liderados pela Mercedes, que viu Hamilton voltar a ser campeão.
Lance Stroll, Williams-Mercedes	FW41, 2018
Massa deixou a F1 e foi substituído pelo russo Sergey Sirotkin, que seduziu a Williams com o dinheiro de seus patrocinadores. Com uma fraca dupla de pilotos e um carro que parecia ter parado em 2014, a equipe fez sua pior temporada na categoria e ficou na lanterna do campeonato, novamente vencido por Mercedes/Hamilton.
George Russell, Williams-Mercedes FW42, 2019
Neste ano, Stroll foi para a Racing Point e Sirotkin foi preterido pelo polonês Robert Kubica, que voltou à F1 ao lado do novato britânico George Russell, campeão da F2 em 2018. Apesar do talento do jovem e do ponto conquistado pelo veterano na Alemanha, a Williams vive a pior fase de sua história.
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