F1: McLaren aponta principal 'fortaleza' da Red Bull em relação ao restante do grid
Chefe da equipe de Woking, no entanto, garante que mudança em relação à degradação de pneus só poderá ser feita no carro de 2024
O chefe de equipe da McLaren, Andrea Stella, alega que o desgaste dos pneus é agora o maior diferencial de desempenho entre o esquadrão de Woking e a Red Bull na Fórmula 1.
Lando Norris ficou com a pole para a sprint race no GP de São Paulo e terminou em segundo lugar, atrás de Max Verstappen. Um resultado que se repetiu na corrida principal do domingo, depois que o britânico pulou do sexto lugar para o segundo ainda na curva 1 em Interlagos.
Mas, enquanto as equipes rivais se distanciavam e terminavam mais de 30s atrás do dominante holandês etapa após etapa, Norris foi capaz de ficar perto do tricampeão mundial, terminando apenas oito segundos atrás, depois de igualar os tempos de volta da Red Bull em grande parte da corrida.
Mas, à medida que a prova de alta degradação progredia, o britânico podia ser visto claramente ficando para trás ao longo de seus stints. O chefe da equipe, Stella, reconheceu que, em meio à impressionante evolução da McLaren nesta temporada, que se tornou a adversária mais consistente da Red Bull nos últimos meses, o gerenciamento dos pneus é a área que ainda diferencia a equipe de Milton Keynes.
"Acho que a diferença está principalmente em termos de tempo de volta com pneus usados", explicou o italiano. "Vimos que, com pneus novos, podemos brigar por posições. Mas, assim que os pneus se degradam, parece que Max e a Red Bull podem ter menos degradação. Os pneus estavam se degradando talvez um décimo a cada duas voltas."
Foto de: Andy Hone / Motorsport Images
A equipe da McLaren faz um pit stop no carro de Oscar Piastri, McLaren MCL60
"É uma quantidade significativa de degradação e, se você puder limitar isso, depois de 10 voltas em um stint, são décimos de segundo, então acho que é aí que eles são superiores no momento."
A equipe deu passos largos em 2023 com suas várias atualizações, que também ajudaram no desgaste dos pneus, mas precisará esperar pelo carro de 2024 para obter os maiores ganhos nesse aspecto.
"Onde achamos que a diferença é feita, não podemos fazer muito com esse carro", acrescentou Stella. "O carro melhorou com a atualização de Singapura em termos de gerenciamento, mas não o suficiente para poder competir, especialmente quando a degradação é alta. E vimos alguns outros carros se degradando bastante, como Mercedes e Ferrari."
Stella disse que ficou surpreso com o grau de dificuldade da escuderia italiana e, principalmente, do time comandado por Toto Wolff em manter a degradação dos pneus sob controle em São Paulo, com Lewis Hamilton caindo para oitavo e George Russell prestes a sair dos pontos antes de abandonar.
"Isso é um pouco surpreendente, porque normalmente, quando você tem esse alto nível de degradação, é também quando a Mercedes parece se sair bem", disse ele. "Não sabemos ao certo por que isso aconteceu. E mesmo do ponto de vista da Ferrari, eu esperava que a Ferrari fosse mais competitiva."
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