F1 planeja entrar com mais força no mercado dos Estados Unidos em 2021
CEO da categoria máxima do automobilismo fala em ter duas corridas no país norte-americano
A Fórmula 1 planeja um grande avanço no sentido de impulsionar interesse nos Estados Unidos em 2021. A categoria, aliás, continua a avaliar a possibilidade de realizar uma segunda corrida no país.
Grupo dono da F1, a Liberty Media tem, desde que adquiriu a categoria em 2016, a ambição de ampliar sua atuação nos Estados Unidos, tendo impulsionado planos para a realização de uma corrida em Miami.
No começo de 2021, a elite do esporte a motor mundial mudou de CEO: saiu o norte-americano Chase Carey e entrou o italiano Stefano Domenicali, ex-chefe da Ferrari. De todo modo, o novo comandante também quer maior presença nos Estados Unidos.
Em entrevista a veículos de presença incluindo o Motorsport.com, Domenicali disse que a F1 está estudando a melhor maneira de acomodar uma segunda corrida nos Estados Unidos, além da já tradicional prova em Austin, no Circuito das Américas, Texas.
"[O projeto de] Miami está mais avançando em termos de discussão, mas há outras conversas em outras áreas nos Estados Unidos", explicou Domenicali. "Porém, ainda não estão no nível de eu poder confirmar ou antecipar algo."
"Acho que, nos próximos meses, nós vamos decidir o que acontecerá em termos de discussões possíveis com relação ao país, seja um eventual rodízio ou uma estabilização com dois [GPs] fixos. Então, é um trabalho em andamento."
Miami
Photo by: Hard Rock Stadium
De todo modo, o que Domenicali já afirmou que acontecerá é uma maior dedicação da F1 a aumentar sua base de fãs nos Estados Unidos. Segundo ele, a categoria precisa fazer mais para ficar nos holofotes durante todo o ano, não apenas antes da corrida no país.
"Posso garantir que há um grande interesse da F1 nos Estados Unidos. Precisamos que os Estados Unidos sejam alimentados com notícias sobre a F1 todos os dias", destacou o dirigente, que chefiou a Ferrari entre 2008 e 2014.
"O que é errado é dar um grande impulsionamento ao interesse [na F1] uma semana antes da corrida de Austin e depois haver um silêncio. Temos um plano de comunicação muito forte nos Estados Unidos".
"O que precisamos é 'martelar' as informações nos canais certos de forma contínua. Demandará tempo em termos de investimento, mas o retorno será enorme. Então, isso é parte de nossa estratégia global para esse ano".
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