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F1: Verstappen não se arrepende de ter negado oferta da Mercedes em 2014

Após brilhar no kart, jovem astro se destacava na Fórmula 3 Europeia e tentava vaga na elite do esporte a motor

Max Verstappen, Red Bull Racing RB16, Valtteri Bottas, Mercedes F1 W11

Destaque das últimas temporadas da Fórmula 1, o piloto holandês Max Verstappen e seu staff insistem que não se arrependem de assinar com a Red Bull na categoria, apesar do interesse que a Mercedes demonstrou pelo competidor em 2014.

As decisões do holandês sobre o caminho a seguir na elite do esporte a motor mundial são exploradas em um novo documentário chamado ‘Whatever It Takes’ (ou ‘O que for preciso’, em tradução literal), que está sendo transmitido no canal holandês Ziggo Sport.

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A produção explora as reuniões que a equipe de gestão de Verstappen teve com os representantes da Red Bull e da Mercedes no GP da Alemanha de 2014. Em discussão, as possibilidades de um assento na F1 para a temporada seguinte.

Após conversas com o consultor de automobilismo da Red Bull, Helmut Marko, no motorhome da equipe em Hockenheim, o staff de Verstappen foi imediatamente abordado pelos chefes da Mercedes, Toto Wolff e Niki Lauda, ​​e convidado para reuniões com eles.

No final, a oferta da Red Bull de uma vaga com a Toro Rosso para 2015 superou o fato de que a Mercedes não poderia oferecer nada na F1 - já que não tinha vaga, com o britânico Lewis Hamilton e o alemão Nico Rosberg sob contrato na época.

Na melhor das hipóteses, a Mercedes só poderia ter oferecido um papel de reserva ou uma entrada na GP2, algo que não parecia tão atraente quanto um passo imediato para as corridas de F1.

Embora a Mercedes tenha dominado a F1 e conquistado todos os títulos desde então, o empresário de Verstappen, Raymond Vermeulen, e seu pai, Jos Verstappen, ainda estão inflexíveis de que fizeram a coisa certa.

Questionado sobre se havia algum arrependimento sobre a escolha fundamental que fizeram em 2014, Vermeulen disse ao Motorsport.com: “Não, acho que fizemos a escolha certa naquela altura."

“Todos os três [Max, Jos e Vermeulen] ainda apoiamos totalmente essa decisão. Acho que na Red Bull, Max recebeu uma super orientação e também uma super preparação para sua estreia na F1. Estamos na Red Bull e nos sentimos muito confortáveis ​​lá. O que o futuro traz é o futuro. Mas, por enquanto, estamos muito felizes com as escolhas que fizemos", afirmou o empresário.

Jos Verstappen, que correu por Benetton, Simtek, Footwork, Tyrrell, Stewart, Arrows e Minardi na F1, acrescentou: "Naquela época, com as informações que tínhamos, definitivamente fizemos a escolha certa."

Max Verstappen está atualmente 'sob um contrato' de longo prazo com a Red Bull, que o compromete com a equipe até o fim de 2023, mas o time ainda não tem um fornecedor de motores para 2022 e além, já que a Honda sairá da F1 no final de 2021. Embora isso tenha colocado novas dúvidas sobre se o piloto pode esperar por um título mundial em um futuro próximo, Vermeulen está confortável com a situação.

"Novamente, naquele período de tempo (de negociações de renovação), tomamos a decisão certa", disse ele. "O futuro mostrará se essa foi a decisão certa, mas pelo menos nós três a apoiamos totalmente."

Questionado sobre o que a Red Bull disse sobre a situação de motores, Vermeulen respondeu: “É claro que a administração nos mantém bem informados sobre como as coisas estão, para onde querem ir e também qual é o objetivo. Esse processo está em andamento."

“Antes, temos uma temporada maravilhosa pela frente com a Honda. Estamos muito otimistas quanto ao que está reservado para o motor do próximo ano. Mas também estamos muito interessados ​​no que acontecerá de 2022 em diante."

“Eles são muito abertos e transparentes com Max sobre isso. Estamos esperando pacientemente e temos plena confiança de que chegaremos a uma conclusão bem-sucedida", completou o empresário. 

Já Jos Verstappen disse que não faz sentido ficar muito triste com o fato de que a Red Bull ainda não entregou um carro capaz de bater a Mercedes pelo título. Questionado sobre se isso era frustrante, o patriarca negou.

“Não, na verdade não. Acho que às vezes é um pouco mais frustrante para mim do que para Max, ou talvez mais ou menos a mesma coisa. Mas Max precisa aproveitar ao máximo isso, é claro. Estamos na Red Bull e sabemos o que temos que fazer. Você pode ficar frustrado, mas isso não o ajuda em nada, como Max disse antes", seguiu o pai de Max Verstappen.

“Todos nós queremos que Max lute pelo título mundial, mas também é bom trabalharmos juntos para esse objetivo. Há alguma beleza nisso também. Então, vamos esperar que possamos ter sucesso fazendo isso na Red Bull no próximo ano."

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