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Fórmula 1 GP da Índia

Ferrari terá novidades na Índia, mas não dá garantias

Problemas na correlação dos dados do túnel de vento e da pista tem feito com que peças não funcionem como esperado

A Ferrari promete um extenso pacote de modificações para o GP da Índia, mas não tem motivos para ter certeza de que ele funcionará. Sem conseguir desenvolver o carro no mesmo nível dos rivais desde julho, a equipe tenta superar os problemas de correlação entre os dados do túnel de vento e de pista, que atrasaram a melhora do carro.

Felipe Massa afirmou ao TotalRace que a equipe trabalha em diversas frentes no momento. “Estamos trabalhando em cima de um monte de coisa no desenvolvimento do carro. Tivemos alguns problemas porque trouxemos peças para as últimas corridas que não funcionaram e estamos trabalhando em cima de várias áreas para tentar fazer alguma coisa funcionar para que o carro melhore”.

Os problemas com o túnel de vento não são novidade para o time de Maranello, que atualmente usa o equipamento da Toyota para comparar os dados. Ouvido pelo TotalRace, Stefano Domenicali, no entanto, não quer que isso seja uma desculpa para o desenvolvimento ficar estagnado. “Isso é parte do processo de desenvolvimento que estamos fazendo para melhorar a equipe, mas não quero ouvir que isso é uma desculpa para que não façamos o suficiente para vencer o campeonato. Precisamos continuar forçando para nos certificar que Fernando tenha o melhor carro até o final da temporada”, disse o chefe da equipe.

“Quando você fala de uma ferramenta que é fundamental para o desenvolvimento do carro, ela tem de estar no melhor nível possível e parece que esse não é o caso, mas estamos trabalhando nisso para o ano que vem”, afirmou Domenicali.

Fernando Alonso, que perdeu a liderança do mundial de pilotos no GP da Coreia e viu seu maior rival, Sebastian Vettel, vencer as últimas três corridas, prefere que as peças sejam testadas na pista antes de se animar com qualquer novidade que a equipe leve à Índia. “Levamos as novidades a todas as provas e há peças programadas para todas as quatro corridas finais, mas não é sempre que você consegue que algo funcione logo de cara, muitas vezes são necessárias duas a três semanas de trabalho adicional. Até que coloquemos as novidades na pista, não há como saber se funcionarão”.

No início de 2011, problemas de correlação com o túnel de vento também atrapalharam o desenvolvimento do carro.

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