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FIA confirma novas regras de motor para F1 em 2017

Para reduzir custos e aumentar barulho das unidades, Federação Internacional de Automobilismo toma medidas para próxima temporada

Pascal Wehrlein, Manor Racing MRT05

A FIA confirmou nesta sexta-feira um novo regulamento de motores para a temporada de 2017 da Fórmula 1. Aprovado pelo Conselho Mundial de Automobilismo, o novo conjunto de regras tem como objetivo reduzir os custos das unidades de potência e dar uma maior paridade entre os fabricantes.

O regulamento, fruto de meses de conversas, foi ratificado por voto na Comissão da F1 hoje, e um comunicado da FIA diz que as regras também têm apoio do chefe dos direitos comerciais do campeonato, Bernie Ecclestone.

A partir de 2018 ficou decidido que os times poderão utilizar apenas três unidades de potência por ano. Atualmente as equipes podem usar quatro.

As novas regras

Custo

O acordo alcançado prevê uma redução significativa no preço da unidade de potência para as equipes clientes, e uma redução no custo também para os fabricantes nos próximos anos.

- Em 2017, o preço por unidade motriz para times clientes será reduzido em 1 milhão de euros por temporada em comparação a 2016;

- A partir de 2018, o preço anual de fornecimento será reduzido em mais 3 milhões de euros;

- A redução de custos nas unidades de potência será impulsionada por alterações nos regulamentos esportivos e técnicos de 2017 e 2018, com uma redução progressiva do número de unidades de potência por piloto por temporada.

Fornecimento

O fornecimento de unidades motrizes para times clientes será assegurado após o procedimento de homologação, que irá incluir uma "obrigação de fornecer".

Convergência de desempenho

O novo acordo inclui um pacote de medidas destinadas a fazer o desempenho das unidades convergir.

- O sistema de tokens será removido a partir de 2017;

- Além disso, restrições sobre pesos de peças da unidade de energia, além de dimensões, materiais e limite de pressão serão introduzidos em 2017 e em 2018.

Som

As fabricantes estão atualmente conduzindo um programa de investigação, prometendo melhorar e aumentar o som das unidades atuais com o objetivo de implementar medidas, no mais tardar, até 2018.

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