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FIA não quis ser "ditadora" em relação a furos de aros da Mercedes

Órgão atestou legalidade do recurso utilizado pela equipe alemã no fim do ano passado. Outras escuderias estão aplicando em 2019

Mercedes AMG F1 W09 rim detail

A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) admitiu que não quis ser "ditadora" e proibir os buracos de rodas inspirados na Mercedes do final do ano passado. A equipe alemã estava no centro da polêmica por conta de seu projeto, que tinha furos para um melhor fluxo de ar e ajudava a gerenciar o resfriamento dos pneus.

Embora o projeto tenha sido considerado legal pela FIA, equipes rivais questionaram o órgão regulador sobre uma eventual infração de regulamentos que proíbem dispositivos aerodinâmicos móveis.

Para evitar o potencial de um protesto generalizado durante a batalha pelo título da F1 em 2018, a Mercedes decidiu não usar o projeto até o campeonato ser confirmado. No entanto, com o sinal verde neste ano, a Mercedes deu continuidade à ideia.

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Entende-se que tanto a Ferrari quanto a McLaren também testaram suas próprias versões em 2019, com outras equipes avaliando projetos similares. A tendência inclusive deu início a uma guerra de gastos entre as escuderias para desenvolver ainda mais tecnologia para a peça.

O chefe da área técnica de monopostos da FIA, Nikola Tombazis, disse estar ciente de que grandes recursos estão sendo gastos na área. Ele acha, porém, que teria sido um erro do órgão proibir o recurso.

Ao Motorsport.com, Tombazis disse: "A solução da Mercedes foi legal e a ideia foi aceita por outros. Mas se você quer minha opinião, eu digo que esses projetos complicados não são bons para a F1, porque custam muito. Quando eles apareceram em outubro, não pudemos mudar as coisas, já que descobrimos que eles respeitavam as regras. Por isso, não me surpreende que outras equipes estejam aproveitando o mesmo conceito”.

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