Fora da F1, Hulkenberg diz que apenas o top 10 da categoria é de qualidade

Piloto alemão, que correu pela Williams, Force India, Sauber e Renault, questionou "algumas decisões" de equipes a respeito de suas duplas

Nico Hulkenberg, Reserve Driver, Aston Martin

Nico Hulkenberg disse que a qualidade dos pilotos da Fórmula 1 não é tão alta quanto costumava ser, embora admita que suas chances na categoria máxima acabaram. O alemão fez sua última temporada completa em 2019 e participou de um total de três corridas com a Racing Point no ano passado, substituindo Sergio Pérez e Lance Stroll.

Seu desempenho não foi suficiente para ele encontrar uma vaga em tempo integral em 2021. No momento, a Alfa Romeo ainda tem um assento disponível para o próximo ano, mas o piloto de 34 anos disse que não se reuniu com a equipe, então não há chance de um retorno.

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Hulkenberg participou dos testes da Indy no Barber Motorsports Park guiando a Arrow McLaren SP com o desejo de correr e pretende voltar ao automobilismo na categoria norte-americana, e 'aceitou' que não tem chances de ir à F1 novamente.

"É claro que quero pilotar de novo porque não estou atrás de um volante há cerca de um ano. Finalmente fui à pista no ano passado graças à louca mudança de última hora em Nürburgring", disse ele. "Quanto à Fórmula 1, tenho que ser realista agora e está claro que meu tempo. Este trem já partiu para mim, especialmente dadas as condições atuais de hoje."

"É claro que, como piloto, você faz parte do processo de decisão, mas as escuderias, em última análise, fazem essas escolhas sozinhas e algumas são questionáveis. Os dez primeiros, talvez 12, são realmente de boa qualidade. O resto não é tanto quanto costumava ser. Há muitos fatores envolvidos. Isso me deixa um pouco triste e desapontado, mas é assim que funciona."

"Olhando para trás, sempre há coisas que você poderia ter feito melhor e de forma diferente também, mas já foi e eu honestamente não me arrependo. Me diverti muito", completou.

Hulkenberg correu em tempo integral na F1 em 2010 e de 2012 até 2019, além dos dois GPs em 2020 onde substituiu Pérez e Stroll na Racing Point.

Durante sua carreira na categoria máxima, conquistou uma pole position, duas largadas na primeira fila e terminou 97 vezes na zona pontuação. No entanto, sua estatística mais 'marcante' não é favorável: ele é o piloto que mais disputou corridas sem subir ao pódio.

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