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Halo foi um gasto extra "enorme" para Force India

Diretor técnico da equipe, Andrew Green, diz que o dispositivo de segurança criou gasto extra "enorme" para sua empresa porque impediu que eles usassem o chassi do ano passado

Nikita Mazepin, Sahara Force India F1 VJM11
Nikita Mazepin, Sahara Force India F1 VJM11
Nikita Mazepin, Sahara Force India F1 VJM11
Sahara Force India VJM11 nose and front wing
Nikita Mazepin, Sahara Force India F1 VJM11
Nikita Mazepin, Sahara Force India F1 VJM11
Sergio Perez, Sahara Force India selfie
Sahara Force India VJM11 nose and front wing
Nikita Mazepin, Sahara Force India F1 VJM11
Otmar Szafnauer, Sahara Force India Formula One Team Chief Operating Officer

A Force India geralmente tenta minimizar as despesas através de um conjunto de regulamentos estáveis da F1, transportando a maior parte possível do carro da temporada anterior para seu novo design.

Mas Andrew Green, diretor técnico da equipe, disse que o trabalho extra necessário para montar o halo obrigatório, segundo o novo regulamento da FIA, para 2018 “significava projetar um novo chassi e gastar centenas de milhares se não um milhão de dólares para colocar esse dispositivo no carro".

"Em termos de despesas, é enorme, porque nós precisamos fazer um novo chassi", afirmou Green aos jornalistas no primeiro dia dos testes pré-temporada em Barcelona.

"Nós não teríamos antecipado fazer um novo chassi este ano, dada a quantidade de mudanças que fizemos no ano passado, o que foi enorme para uma nova mudança de regulamento”.

"Nos custou uma grande quantidade de dinheiro para reconstruir e redesenhar um novo chassi - são centenas de milhares se não alguns milhões de dólares colocar esse Halo no carro”.

"Foi um enorme desafio [de qualquer forma]; para uma equipe como nós, foi enorme".

O Halo afetou "significativamente" a aerodinâmica

Force India precisou levar em conta outra "grande mudança" na instalação do motor Mercedes para este ano. Green explicou que o VJM11 visto em Barcelona terá grandes mudanças antes da primeira corrida em Melbourne, em parte devido ao impacto aerodinâmico "significativo" do Halo.

"Do ponto de vista aerodinâmico, o trabalho ainda está acontecendo. Há um efeito inverso do Halo, especialmente em torno da área da asa traseira. Não é projetado para ser um apêndice aerodinâmico, não nos ajuda a esse respeito", acrescenta.

"É preciso muito trabalho para resolver os problemas que causa e ainda estamos trabalhando ativamente nisso e não acredito que teremos uma solução até Melbourne".

A nova superfície de Barcelona também contribuiu para forçar a decisão da Force India de salvar o trabalho de desenvolvimento para o segundo teste de pré-temporada.

"Nós não anteciparemos o comportamento dos pneus até a próxima semana. O circuito precisa de borracha. É muito, muito diferente de 12 meses atrás. Fizemos algumas mudanças na suspensão para antecipar o que pensávamos que aconteceria com os pneus".

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