Halo foi um gasto extra "enorme" para Force India
Diretor técnico da equipe, Andrew Green, diz que o dispositivo de segurança criou gasto extra "enorme" para sua empresa porque impediu que eles usassem o chassi do ano passado
A Force India geralmente tenta minimizar as despesas através de um conjunto de regulamentos estáveis da F1, transportando a maior parte possível do carro da temporada anterior para seu novo design.
Mas Andrew Green, diretor técnico da equipe, disse que o trabalho extra necessário para montar o halo obrigatório, segundo o novo regulamento da FIA, para 2018 “significava projetar um novo chassi e gastar centenas de milhares se não um milhão de dólares para colocar esse dispositivo no carro".
"Em termos de despesas, é enorme, porque nós precisamos fazer um novo chassi", afirmou Green aos jornalistas no primeiro dia dos testes pré-temporada em Barcelona.
"Nós não teríamos antecipado fazer um novo chassi este ano, dada a quantidade de mudanças que fizemos no ano passado, o que foi enorme para uma nova mudança de regulamento”.
"Nos custou uma grande quantidade de dinheiro para reconstruir e redesenhar um novo chassi - são centenas de milhares se não alguns milhões de dólares colocar esse Halo no carro”.
"Foi um enorme desafio [de qualquer forma]; para uma equipe como nós, foi enorme".
O Halo afetou "significativamente" a aerodinâmica
Force India precisou levar em conta outra "grande mudança" na instalação do motor Mercedes para este ano. Green explicou que o VJM11 visto em Barcelona terá grandes mudanças antes da primeira corrida em Melbourne, em parte devido ao impacto aerodinâmico "significativo" do Halo.
"Do ponto de vista aerodinâmico, o trabalho ainda está acontecendo. Há um efeito inverso do Halo, especialmente em torno da área da asa traseira. Não é projetado para ser um apêndice aerodinâmico, não nos ajuda a esse respeito", acrescenta.
"É preciso muito trabalho para resolver os problemas que causa e ainda estamos trabalhando ativamente nisso e não acredito que teremos uma solução até Melbourne".
A nova superfície de Barcelona também contribuiu para forçar a decisão da Force India de salvar o trabalho de desenvolvimento para o segundo teste de pré-temporada.
"Nós não anteciparemos o comportamento dos pneus até a próxima semana. O circuito precisa de borracha. É muito, muito diferente de 12 meses atrás. Fizemos algumas mudanças na suspensão para antecipar o que pensávamos que aconteceria com os pneus".
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