Hamilton diz que morte de Hubert o atingiu nas “profundezas da alma”
Piloto da Mercedes falou sobre como as fatalidades do esporte o deixam psicologicamente
O paddock da F1 foi afetado pela morte do piloto da F2, Anthoine Hubert após acidente na Bélgica no mês passado, e Lewis Hamilton foi um dos que expressou seus sentimentos nas redes sociais.
O piloto da Mercedes esteve presente no Japão em 2014, quando Jules Bianchi sofreu as lesões que mais tarde tirariam sua vida, e também em uma corrida de kart de 1994, quando o rival Daniel Spence morreu.
"É por isso que postei essas coisas nas mídias sociais, porque não é impossível", disse Hamilton, falando a um grupo de jornalistas, incluindo o Motorsport.com. "Eu experimentei isso antes.”
"Obviamente, no Japão tivemos essa experiência, mas tive uma outra com apenas 11 anos de idade. Então, eu tinha experimentado isso antes. E para um piloto isso te atinge muito forte.”
"Eu não sei como foi para os outros pilotos, mas para mim, isso me bateu nas profundezas da minha alma. Foi muito difícil. Para o resto do dia e, à noite, eu não consegui dormir, eu simplesmente não conseguia acreditar no que tinha acontecido naquele dia.”
"Acho que sua mente está apenas tentando se acostumar com a realidade do que aconteceu. E também perdemos Charlie Whiting este ano e Fórmula 1 apenas continua, perdemos Niki Lauda e o mundo continua. É triste, mas é assim que a vida é."
Em mensagens nas mídias sociais após a morte de Hubert, Hamilton expressou alguma frustração que muitas pessoas não entendem os riscos que os pilotos assumem.
"Acho que isso é geral. Acho que você vai a um evento esportivo, que é muito grande. Alguns deles não entendem que é um esporte perigoso, esses caras poderiam ter um incidente.”
"Quando isso acontece o tempo todo, ‘ah, esses caras são super-heróis’, 'evitou a morte!'. Mas enquanto estamos em um período mais tranquilo, isso ainda está lá, ainda há uma possibilidade.”
A carreira interrompida de Hubert
Depois de ser campeão da GP3 em 2018, Hubert venceu duas vezes na F2 neste ano, na França e em Mônaco. Ele era apontado como um dos jovens promissores franceses e era membro da academia júnior da Renault. Relembre a carreira do francês abaixo:
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Colunista do Motorsport.com Brasil e campeão mundial de kart superando Fernando Alonso em 1998, Ruben Carrapatoso dá sua opinião sobre os mais jovens talentos da F1. Ouça:
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