F1: Honda admite que ainda está aquém de Mercedes e Ferrari
Diretor da montadora japonesa admite que sua unidade de potência precisa melhorar para chegar ao nível das concorrentes
A temporada 2019 da Honda na Fórmula 1 vem sendo melhor do que o diretor técnico Toyoharu Tanabe esperava, mas ele admite que a diferença para as unidades de potência de elite "ainda está lá".
Com a nova parceria com a Red Bull, a Honda garantiu sua primeira vitória desde que voltou à F1 em 2015 e encerrou uma seca que vinha desde 2006 (relembre os detalhes em galeria no fim desta matéria). Tanabe se juntou ao projeto da F1 antes da temporada de 2018 e tem sido chave no processo de desenvolvimento e confiabilidade da Honda.
Ele disse ao Motorsport.com: "Quando começamos o teste de Barcelona e a primeira corrida, no início da temporada, vi uma grande diferença entre nosso desempenho e o dos outros motores”.
"Continuamos pressionando e trabalhando muito para reduzir a diferença, mas ela ainda está lá. Mas temos duas vitórias com Max [Verstappen], e também é bom é que a Toro Rosso tenha conseguido um pódio”.
"A Alemanha foi uma corrida muito complicada, as equipes e pilotos trabalharam com muita precisão e reagiram muito rapidamente às mudanças de condições. Isso nos deu um bom resultado”, explicou.
"Até agora, [foi] melhor do que eu esperava. Mas o nosso desejo é mais do que os resultados atuais. Eu sei que não é fácil. Mas temos equipes, pilotos e motor funcionando bem e podemos alcançar nosso objetivo. É nisso que estou pensando agora”.
A Honda já introduziu dois upgrades em 2019, o que ajudou a diminuir a diferença inicial para os principais fabricantes de motores, Ferrari e Mercedes.
Tanabe, que muitas vezes é reservado com suas emoções, disse: "É um pouco difícil te mostrar minha mente, mas na verdade eu estou muito feliz!”.
"A primeira vitória é um dos marcos. Mas nossa meta é maior. Estou muito feliz, mas não paramos. Sempre outra, outra, mais uma. O objetivo é o campeonato. Mas ainda estamos longe”.
Como era o mundo na última vitória da Honda na F1 antes de 2019?
A última vez que que um motor dos japoneses foi congratulado por um triunfo foi no GP da Hungria de 2006, realizado no dia 6 de agosto de 2006, com vitória de Jenson Button, que corria com a equipe Honda. O pódio teve Pedro de la Rosa, da McLaren, e Nick Heidfeld, da BMW.
Mas, após mais de uma década de jejum, como era o mundo – dentro e fora do automobilismo – quando a Honda venceu pela última vez?
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