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Hulkenberg admite que futuro na F1 está fora de seu alcance

Piloto da Renault insiste que ele ainda tem "chances realistas" de encontrar um lugar no grid para 2020

Nico Hulkenberg, Renault F1 Team

A confirmação de hoje de que Romain Grosjean permanecerá na Haas retirou uma das principais opções de Nico Hulkenberg na F1 de 2020, embora o alemão tenha minimizado a notícia, insistindo que sabia com bastante antecedência que a porta havia se fechado.

As possibilidades óbvias restantes estão na Alfa Romeo, onde Antonio Giovinazzi ainda não foi confirmado, e na Williams, após o anúncio de hoje de que Robert Kubica não ficará na equipe.

Hulkenberg começou sua carreira na F1 na Williams em 2010, tendo como companheiro de equipe, Rubens Barrichello.

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"Acho que você vê e conhece quais assentos estão disponíveis", disse Hulkenberg. "Acho isso bastante óbvio. No momento, está em grande parte fora do meu controle, das minhas mãos."

"Só precisamos de um pouco mais de tempo. Acho que ainda existem possibilidades e chances realistas, mas neste jogo você nunca pode ter tanta certeza."

Perguntado se ele ficou desapontado com as notícias da Haas, ele disse: "Não, porque eu não fui atrás deste acordo, e não seguimos adiante, não nos reunimos com a Haas.”

"A Haas era uma opção, e estávamos conversando, isso não é segredo, mas nós simplesmente não nos reunimos para isso, não podíamos ter um acordo."

A Alfa Romeo continua sendo uma possibilidade para Hulkenberg, que é o favorito do chefe da equipe, Fred Vasseur, para quem guiou nas F3 e F2. Ele reconheceu que a conexão era útil.”

"Nós nos conhecemos há muitos anos, ele é o cara que me trouxe aqui [para a Renault], com quem eu fiz o acordo no final."

Hulkenberg também reconheceu que teria que considerar as dificuldades atuais da Williams, caso lhe fosse oferecida a chance de retornar à equipe que iniciou sua carreira na F1.

"Por mais que eu queira continuar na F1, para mim isso precisa fazer sentido. Precisa ser sensato, precisa ser o trato certo. Não estou desesperado para permanecer na F1 e aceitar qualquer coisa."

"Não estou desrespeitando a Williams agora, quero dizer, em geral, globalmente, mesmo com a Haas, isso é a coisa mais importante para mim."

Quanto à chance mínima de ser o companheiro de Max Verstappen na Red Bull, caso a equipe olhe para fora do atual grupo de pilotos, ele disse: "Eu não diria não a esse carro. Acho que você precisaria aceitar. Obviamente, seria um grande desafio. Como sabemos, Max é um matador e é um dos mais rápidos."

Hulkenberg insistiu que ainda não olhou para oportunidades em potencial em outras categorias, como a Fórmula E.

"Honestamente, não analisei essas opções. Acho que houve interesse de pessoas de dentro desta categoria, mas realmente não busquei isso.”

"Minha cabeça ainda está aqui. E isso seria algo que eu consideraria se soubesse que as coisas não estavam indo adiante aqui. Mas, por enquanto, não."

O maior 'sem pódio' da F1

Nico Hulkenberg continua amargando um recorde negativo em sua carreira na F1: o piloto com maior número de participações sem conquistar um pódio sequer. Confira como está o ranking: 

20. Sebastien Buemi - 55 GPs (2009-2011), melhor resultado é o 7° lugar nos GPs da Austrália 2009 e Brasil 2009.
19. Alex Caffi, 56 GPs (1986-1992), o melhor resultado é o 4° lugar em Monaco-1989.
18. Arturo Merzario, 57 GPs (1972-1979), o melhor resultado é o 4° lugar no Brasil-1973, África do Sul 1973 e Itália 1974.
17. Jean-Eric Vergne, 58 GPs (2012-2014), melhor resultado é o 6° lugar no Canadá 2013 e Cingapura 2014.
16. Paul di Resta, 59 GPs (2011-2013, 2017), o melhor resultado é o 4° lugar em Cingapura 2012 e Bahrein 2013.
15. Esteban Gutiérrez, 59 GPs (2013-2014, 2016), o melhor resultado é o 7° lugar no Japão 2013.
14. Erik Comas 59 GPs (1991-1994), o melhor resultado é o 5° lugar na França 1992.
13. Satoru Nakajima, 74 GPs (1987-1991), o melhor resultado é o 4° lugar na Grã Bretanha 1987 e Austrália 1989.
12. Piercarlo Ghinzani, 76 GPs (1981, 1983-1989), o melhor resultado é o 5° lugar em Dallas 1984.
11. Vitantonio Liuzzi, 80 GPs (2005-2007, 2009-2011), o melhor resultado é o 6° lugar na Coreia 2010.
10. Marc Surer, 81 GPs (1979-1986), o melhor resultado é o 4° lugar no Brasil 1981 e na Itália 1985.
9. Jonathan Palmer, 83 GPs (1983-1989), o melhor resultado é o 4° lugar na Austrália 1987.
8. Carlos Sainz Jr., 95 GPs (2015 -...), o melhor resultado é o 4° lugar em Cingapura 2017.
7. Ukyo Katayama, 95 GPs (1992-1997), o melhor resultado é o 5° lugar no Brasil 1994 e San Marino 1994.
6. Marcus Ericsson, 97 GPs (2014 a 2018), melhor resultado foi o 8º lugar na Austrália 2014.
5. Pedro Paulo Diniz, 98 GPs (1995-2000), o melhor resultado é o 5° lugar em Luxemburgo 1997 e na Bélgica 1998.
4. Philippe Alliot, 109 GPs (1984-1990, 1993-1994), o melhor resultado é o 5º lugar em San Marino 1993.
3. Pierluigi Martini, 118 GPs (1984-1985, 1988-1995), o melhor resultado é o 4° lugar em San Marino 1991 e Portugal 1991.
2. Adrian Sutil, 128 GPs (2006-2011, 2013-2014), o melhor resultado é o 4° lugar na Itália 2009.
1. Nico Hulkenberg, 170 GPs (2010, 2012 -...),  melhor resultado é o 4° lugar na Bélgica 2012, Coreia 2013 e Bélgica 2016.
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