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Lauda se diz “preocupado” com futuro da F1 com Liberty

Tricampeão, dirigente da Mercedes, ainda não está certo que os proprietários da categoria estão com a mentalidade certa em sua gestão

Niki Lauda, Non-Executive Chairman, Mercedes AMG F1
Niki Lauda, Mercedes AMG F1 Non-Executive Chairman
Niki Lauda, Mercedes AMG F1 Non-Executive Chairman
Chase Carey, Chairman, Formula One, talks with Christian Horner, Team Principal, Red Bull Racing
Niki Lauda, Mercedes AMG F1 Non-Executive Chairman
Valtteri Bottas, Mercedes AMG F1 W08
Valtteri Bottas, Mercedes AMG F1 W08
Sergio Perez, Sahara Force India F1 VJM10
Sparks fly from the car of Kimi Raikkonen, Ferrari SF70H
Valtteri Bottas, Mercedes AMG F1 W08

Niki Lauda se disse preocupado com o futuro da F1 sob a nova administração do grupo Liberty Media, já que questiona os planos feitos para deixar o esporte mais empolgante.

Em meio a tensões nos bastidores entre as equipes e o Liberty acerca do futuro do regulamento de motores e a diminuição dos lucros, Lauda não acredita que a F1 esteja indo na direção correta.

“Estou preocupado”, disse Lauda, em entrevista ao Gazzetta dello Sport, da Itália. “Era certo que os donos americanos precisavam de tempo para entender o que é a F1, mas isso já está acabando. E o que eles pensam sobre o futuro está me preocupando.”

“A FIA, Chase Carey e Ross Brawn repetem que precisamos de performances niveladas, mas o DNA da F1 é o oposto disso. Você é um tolo se pensa que, para deixar os GPs mais atrativos, é preciso ter um vencedor diferente a cada fim de semana. A F1 se trata de competição.”

“Desenvolver carros é uma das principais bases, assim como a bravura dos pilotos. Em vez disso, você quer penalizar as melhores equipes e proteger os pilotos como se fossem bebês, como acontece com a introdução do Halo, por exemplo.”

Redução nos lucros

O Liberty anunciou recentemente seu balanço financeiro, o que levantou certa preocupação das equipes – o valor da premiação será reduzido pela primeira vez na história recente.

A quantidade que será distribuída pelas equipes será US$ 273 milhões, o que é menor do que no ano passado, quando foram US$ 316 milhões.

Essa queda significativa, mesmo com a perspectiva de uma recuperação no futuro, é um problema para Lauda.

Perguntado se o Liberty estava certo ao buscar motores mais baratos, Lauda disse: “Sim, e tenho certeza de que acharemos um meio termo satisfatório.”

“Mas o cerne do problema é outro. Mesmo com o crescimento nos lucros de um ano para outro, a quantia que será distribuída diminuiu. Aonde queremos ir a partir daqui? Deveria haver ideias para gerar mais dinheiro, mas não vejo isso.”

“Ouvi de Sean Bratches que ele gostaria de ver pilotos sendo acompanhados por crianças no grid. Imitar o futebol é ter novas ideias?”

Lauda acredita que a F1 precisa de um plano mais amplo, com uma visão geral para deixar as coisas melhores.

“Ela precisa de um projeto mais aberto. Por exemplo, o teto de gastos. É lógico e correto, mas é preciso um plano de três anos para realizá-lo.”

“Temos funcionários, então o que faremos com eles? Nós simplesmente os expulsamos e os jogamos na rua?”

“Por enquanto, o Liberty só anunciou que eles querem introduzir, mas eles não explicaram como eles pretendem fazer isso.”

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Jonathan Noble
Fórmula 1
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