A terra da Rainha é o país com maior sucesso na Fórmula 1, tendo Lewis Hamilton como seu grande campeão. Além de pentacampeão, vários outros ingleses triunfaram com as cores reais: Damon Hill, Stirling Moss, Jenson Button, Graham Hill, James Hunt, Tony Brooks, John Surtees, Mike Hawthorn, Peter Collins, Johnny Herbert, Innes Ireland, Peter Gethin
Antes da estréia de Hamilton, quem dominava as estatísticas dentro do Reino Unido era o "Leão" Nigel Mansell, que se aposentou com 31 vitórias na categoria.
Mas as ilhas britânicas já tiveram outros ídolos. Vindo de Escócia, Jackie Stewart encantou o mundo do automobilismo entre os anos 60 e 70.
Pouco antes de Stewart, um conterrâneo seu brilhou pelos autódromos de todo o mundo, seu nome era Jim Clark, que abocanhou 25 vitórias ao longo da carreira. Depois do fim da cerreira dos escoceses de ouro, demorou algumas décadas para que surgisse David Coulthard, o último representante da nação a vencer na F1.
Com números menos vistosos estão os representantes mais isolados da Grã-Bretanha, os norte-irlandeses Eddie Irvine e John Watson conquistaram juntos 9 das 285 vitórias da coroa.
Se Michael Schumacher fosse um país, seria o quarto maior vencedor da história. Além dele, vários outros alemães se destacaram nas pistas pelo mundo. Curiosamente, antes de sua estreia, os germânicos tinham apenas três vitórias na F1, conquistadas por Wolfgang Von Trips (2) e Jochen Mass (1).
Na mesma geração de Schumacher, vieram outros dois vencedores: seu irmão Ralf Schumacher e Heinz-Harald Frentzen. Depois do trio, quem mais se destacou foi Sebastian Vettel, que continua buscando vitórias para os alemães atualmente.
Entre os aposentados, o segundo alemão com mais vitórias é Nico Rosberg, que encerrou a carreira em 2016 com 23 vitórias e um título mundial.
O país verde-amarelo começou a acumular vitórias na década de 70, mas foi Ayrton Senna quem consolidou os números do país entre o fim dos anos 80 e começo da década de 90. O tricampeão conquistou ao todo, 41 vitórias na F1.
Outra lenda das pistas, Nelson Piquet, triunfou com carros menos dominantes e nunca teve a oportunidade de estabelecer uma hegemonia nas pistas, apesar de ter sido campeão de três dos campeonatos mais disputados da história. Se aposentou com 23 vitórias na categoria.
Emerson Fittipaldi desfrutou de carros competitivos por menos tempo do que esteve na F1. O bicampeão mundial somou 14 vitórias na carreira, pouco mais do que as 11 de Felipe Massa e Rubens Barrichello. José Carlos Pace, faleceu com 1 conquista para o país.
Alain Prost foi o grande nome de uma fábrica de talentos trazidos pela Renault e outras empresas francesas para a F1. O "professor", se aposentou em 1993 com quatro títulos e 51 vitórias. As outras 28 conquistas do país vieram pelas mãos de René Arnoux, Jacques Laffite, Didier Pironi, Maurice Trintignant, Patrick Depailler, Jean-Pierre Jabouille, Patrick Tambay, François Cevert, Jean-Pierre Beltoise, Jean Alesi, e Olivier Panis.
O país nórdico tem uma tradição de criar grandes automobilistas. Kimi Raikkonen é o maior representante da gelada nação, tendo triunfado 21 vezes na categoria, uma a mais do que o piloto que substituiu na McLaren em 2002.
Mika Hakkinen conquistou todas as suas 20 vitórias entre o fim de 1997 e 2001. No mesmo período, foi duas vezes campeão mundial da categoria. Além dele e de seu sucessor, triunfaram na F1 Keke Rosberg, Valtteri Bottas e Heikki Kovalainen.
A Ferrari é a equipe mais vitoriosa da história da F1. No entanto, os pilotos da terra da bota nunca foram tão competitivos quanto na primeira década da modalidade. Os representantes do país nessa lista são: Alberto Ascari, Riccardo Patrese, Giuseppe Farina, Michele Alboreto, Giancarlo Fisichella, Elio de Angelis, Luigi Fagioli, Piero Taruffi, Luigi Musso, Giancarlo Baghetti, Lorenzo Bandini, Ludovico Scarfiotti, Vittorio Brambilla, Alessandro Nannini e Jarno Trulli.
Jack Brabham colocou a terra dos cangurus no mapa do esporte, tornando-se tricampeão e dono da própria equipe. Depois de sua aposentadoria em 1970, surgiu outro vencedor e campeão: Alan Jones que sagrou-se campeão em 1980.
Nos últimos 20 anos, a Austrália voltou a sorrir na F1, sempre com a Red Bull. Primeiro Mark Webber, depois Daniel Ricciardo conquistaram vitórias para a fabricante de energéticos. O jovem sorridente tenta agora buscar conquistas por outra equipe.
A Áustria teve apenas 16 pilotos na F1 até hoje. No entanto, três deles deixaram suas marcas na F1. A maior lenda é Niki Lauda, que conquistou o tricampeonato e subiu 25 vezes ao topo do pódio. Outro a sagrar-se campeão foi Jochen Rindt, que não viveu para saber da conquista. Além deles, Gerhard Berger venceu corridas pelo pequeno país europeu.
Juan Manuel Fangio encantou o mundo nos anos 50, vencendo 24 vezes por quatro equipes diferentes e alcançando o título cinco vezes. Além dele, outros hermanos que brilharam na F1 foram Carlos Reutemann e José Froilán Gonzalez.
Apesar de serem apaixonados por automobilismo, os americanos possuem resultados modestos na F1, se levarmos em conta o sucesso do país em outras competições. Phil Hill foi o primeiro campeão, em 1961.
Depois de Hill, o ítalo-americano Mario Andretti encantou o mundo e foi campeão em 1978. Além dos dois, venceram na F1 Dan Gurney, Bill Vukovich, Peter Revson, Johnnie Parsons, Lee Wallard, Troy Ruttman, Bob Sweikert, Pat Flaherty, Sam Hanks, Jimmy Bryan, Rodger Ward, Jim Rathmann e Richie Ginther.
Único representante do país a conquistar títulos na F1 até o momento, Fernando Alonso é também responsável por 100% das vitórias de sua terra natal. Ele conquistou suas vitórias por Renault, McLaren e Ferrari, entre 2003 e 2013.
O sucesso do país na F1 está diretamente ligado a um sobrenome: Villeneuve. No fim dos anos 70, surgia Gilles Villeneuve, apontado por muitos como um dos grandes talentos da história da categoria. No entanto, ele teve uma morte prematura nas pistas e não teve chance de estampar seu nome na galeria dos campeões.
Mas seu filho, Jacques honrou o sobrenome logo em seus primeiros anos na F1 e conquistou o mundial já em sua segunda temporada. Ele acumulou 11 vitórias ao todo.
Campeão mundial em 1967, Denny Hulme foi contratado pelo compatriota Bruce McLaren para ser seu companheiro na equipe que foi em 1968 100% neo-zelandesa. Hulme conquistou ao todo, oito vitórias na F1, seis delas pela equipe do colega.
Antes de fundar a própria equipe em 1966, Bruce McLaren já havia vencido três vezes pela Cooper. Ele ainda teve o prazer de vencer uma vez por seu time antes de falecer em 1970.
O maior expoente do país nórdico na F1 foi Ronnie Peterson, que conquistou 10 vitórias antes de morrer em um acidente em 1978. Além dele, Jo Bonnier e Gunnar Nilsson venceram corridas na categoria.
O país dos famosos chocolates produziu dois vencedores na F1 até hoje. Jacky Ickx, que foi duas vezes vice-campeão, e Thierry Boutsen.
Outro piloto responsável por conquistar todas as vitórias de seu país na F1 foi Jody Scheckter, que ainda foi campeão mundial em 1979 com a Ferrari.
O vice-campeão de 1974, Clay Regazzoni, conquistou cinco vitórias ao longo de sua carreira na F1. Jo Siffert foi o responsável pelos outros dois triunfos.
Assim como Alonso e Scheckter, Juan Pablo Montoya conquistou todas as vitórias de seu país na F1, algo que o próximo piloto da lista também fez.
A sensação da F1 atual, Verstappen conquistou todas as vitórias holandesas na F1 e com isso atraiu uma legião de fãs que acompanham o piloto pelas corridas no mundo todo, em especial as que acontecem na Europa.
Pedro Rodríguez esteve na Fórmula 1 entre 1963 e 1971, chegando ao lugar mais alto do pódio na África do Sul e na Bélgica.
Robert Kubica estreou como uma das promessas da F1 em meados dos anos 2000 e triunfou no GP do Canadá em 2008, pela BMW Sauber.
Último representante da América do Sul a vencer na F1, Pastor Maldonado chocou o mundo do automobilismo ao triunfar no GP da Espanha de 2012, sua única vitória em uma turbulenta carreira na categoria.
Após uma boa estreia na F1 em 2018 pela Alfa Romeo Sauber, Charles Leclerc foi contratado pela Ferrari e logo em seu primeiro ano com a equipe de Maranello, conquistou a primeira vitória dele e de seu país na categoria.