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Massa revela como 'desistiu' da aposentadoria na F1 pela 2ª vez e critica Paddy Lowe: 'Esperava mais'

Ex-piloto da Ferrari e Williams revelou detalhes no podcast oficial da Fórmula 1, "Beyond The Grid"

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Em entrevista ao podcast oficial da Fórmula 1, o "Beyond The Grid", o brasileiro Felipe Massa detalhou sua carreira e até falou sobre como gostaria de ter permanecido com a Williams para a temporada de 2018.

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"No último ano, eu estava pilotando tão bem, em 2017, infelizmente nas corridas que era para eu estar no pódio, tive azar. Em Baku, em outras corridas que poderia ter chegado em quarto, quinto. Mas eu estava indo bem, achava que estava competitivo e até estava pensando em ficar mais um ano. E falei para equipe: “Olha, por mim tudo bem ficar mais um ano, mas preciso que vocês decidam se me querem no time”. E eles não estavam me falando", disse Massa, que ficou 15 temporadas na F1, foi vice-campeão em 2008 e venceu 11 corridas (veja galeria abaixo com 20 episódios marcantes da carreira do piloto).

Em 2016, o brasileiro havia anunciado sua saída da Fórmula 1, mas após a inesperada aposentadoria do campeão Nico Rosberg, que foi substituído na Mercedes por Valtteri Bottas, até então na Williams, a equipe inglesa pediu para Massa voltar para 2017.

"E eu cheguei na corrida em Austin e falei que precisava saber até a corrida no Brasil se queriam que eu ficasse ou não, porque no Brasil eu iria anunciar que estava parando. Eu queria correr numa equipe que me queria correndo. Eles esperaram até o México depois da corrida e falei: ‘Vocês têm uma semana para me falar’. Aí depois da corrida tivemos uma reunião por telefone, porque eu fui para Miami, com Claire (Williams), Mike O’Driscoll (director executive da equipe) e Paddy (Lowe, ex-diretor técnico)", relembrou Massa.

"E eles me disseram: 'Estamos numa situação difícil do lado financeiro, te amamos, mas não podemos gastar dinheiro no seu salário e precisamos de alguém que traga dinheiro para a equipe'. Eu respondi: 'Muito obrigado, fui um prazer pilotar para vocês'. Aí eu decidi no Brasil que iria parar. E estava feliz porque tinha feito o certo. E fiquei mais feliz ainda no começo do outro ano quando vi como eles estavam. Acho que foi a melhor decisão que fiz na minha carreira. No fim, quem dirige é o piloto. Quando você vai pra direção de apostar só no piloto que traz dinheiro, não pode dar certo. No ano passado, se provou a decisão errada. Não pode dar certo. E eles sofreram no fim. Agora o carro está pior do que o ano passado. E acho que eles têm bons pilotos agora", completou.

A Williams acabou optando por ter Sergey Sirotkin ao lado de Lance Stroll e teve o pior ano de sua história em 2018, sendo que 2019 já demonstra que o recorde negativo será superado, já que a Williams não consegue sair da última fila do grid e é a única equipe da F1 que não marcou nenhum ponto ainda neste ano.

Paddy Lowe criticado

Felipe Massa, Williams
Felipe Massa, Williams FW38 with the Halo cockpit cover
Felipe Massa, Williams FW38 with the Halo cockpit cover
Felipe Massa, Williams
Felipe Massa, Williams
Felipe Massa, Williams FW40
Felipe Massa, Williams, Mansour Ojjeh, CEO, TAG
Felipe Massa, Williams celebrates in parc ferme
Felipe Massa, Williams, waves from the podium whilst celebrating after his final home Grand Prix
Felipe Massa, Williams celebrates his last Brazilian race in parc ferme
Felipe Massa, Williams FW40
Felipe Massa, Williams celebrates in parc ferme
Felipe Massa, Williams celebrates in parc ferme
Felipe Massa, Williams celebrates his last Brazilian race on the podium
Felipe Massa, Williams celebrates his last Brazilian race on the podium
Felipe Massa, Williams, with his son Felipinho waves to his home fans from the podium after his fina
Felipe Massa, Williams FW40 celebrates his last Brazilian Grand Prix in parc ferme  with his wife Ra
Felipe Massa, Williams FW40 celebrates his last Brazilian Grand Prix in parc ferme  with his wife Ra
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Massa criticou Paddy Lowe, que chegou com fama de ter feito o carro campeão da Mercedes e acabou deixando o cargo de diretor técnico da Williams no começo desta temporada.

"Para ser honesto, quando a Williams contratou Paddy eu fique feliz. O que ele fez com a McLaren foi ótimo. Depois ele foi para a Mercedes, vencendo os títulos. Achei que ele era o que precisávamos. Ele chegou na Williams, e eu honestamente esperava bem mais. Era um ótimo cara, mas eu esperava mais".

20 COISAS DA CARREIRA DE FELIPE MASSA QUE VOCÊ PRECISA SABER

Massa conquistou seu primeiro ponto na F1 logo em sua segunda corrida no mundial, na Malásia em 2002. Um sexto posto.
Em 2002, Massa foi ordenado a ceder posição para o parceiro Nick Heidfeld por duas vezes, no GP da Europa (onde não obedeceu) e no GP da Alemanha (quando acatou. Com clima ruim, ele saiu do time no fim do ano.
Massa liderou uma corrida pela primeira vez no GP do Brasil de 2004, por duas voltas.
Conquistando um sexto lugar em sua despedida da Sauber na China em 2005 – naquela que foi a última corrida da Sauber após a entrada da BMW -, Felipe Massa ganhou de presente seu carro do chefe, Peter Sauber.
Ele conquistou 41 pódios na carreira. O primeiro foi no GP da Europa de 2006.
A 1ª vitória de Massa na F1 (Turquia/2006) foi possibilitada apenas devido a uma rodada de Vitantonio Liuzzi. Com um Safety Car, ele e Schumacher foram para o box ao mesmo tempo, com o alemão saindo em 3º, atrás de Alonso. A Ferrari não pôde inverter as posições.
De todas as 11 vitórias na F1, em nenhuma Felipe Massa saiu de uma posição pior que o segundo lugar no grid.
Em 2007, Massa dividiu o recorde de pole positions com Lewis Hamilton: seis para cada um.
Massa ficou a um ponto do título de 2008, mas foi quem mais venceu provas na temporada: seis contra cinco do campeão, Lewis Hamilton.
Massa liderou o mundial por duas vezes na carreira, se tornando o único brasileiro a conseguir a façanha após Ayrton Senna. Foi após os GPs da França de 2008 e da Malásia de 2010.
O acidente mais sério de sua carreira foi no GP da Hungria de 2009, quando uma mola se desprendeu do carro de Rubens Barrichello e acertou sua cabeça. Massa só voltou a correr em 2010.
O polêmico GP da Alemanha de 2010 foi exatamente um ano depois do incidente na classificação para o GP da Hungria de 2009 (25 de julho).
Massa não conseguiu chegar à frente do companheiro de Ferrari Fernando Alonso em uma corrida que ambos tivessem concluído entre os GPs da China de 2011 e da Índia de 2013 (52 provas).
O brasileiro também ficou sem se classificar à frente do espanhol entre os GPs do Canadá de 2011 e Malásia 2013 (34 provas).
Massa é o brasileiro que mais subiu ao pódio no GP do Brasil. Foram cinco vezes, duas como vencedor.
Sua última de 16 pole positions foi conquistada no GP da Áustria de 2014. Foi a única vez que um carro que não fosse Mercedes, Ferrari ou Red Bull largou em primeiro na era turbo-híbrida da F1.
O último pódio de Massa (e também ultimo do Brasil na F1) foi no GP da Itália de 2015.
Massa foi desclassificado em dois GPs: GP do Canadá 2007 (por sair do box com a luz vermelha acesa) e GP do Brasil 2015 (por seu pneu traseiro ultrapassar a temperatura limite durante a prova).
A última vez que Massa liderou uma corrida foi na Inglaterra, em 2015. Foi por 19 voltas. Ao todo ele liderou 936 voltas na carreira.
Mesmo com grande carreira na F1, Massa superou o companheiro de equipe ao final do ano apenas em 2005 (na Sauber, com Jacques Villeneuve), em 2008 (na Ferrari, com Kimi Raikkonen) e em 2017 (na Williams, com Lance Stroll).
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