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McLaren: Casamento com Honda tem diferenças irreconciliáveis

Para sócio do time britânico, fim de relacionamento com a Honda será bom para as duas partes

Water on the Honda logo, adorned on the McLaren nose
Mansour Ojjeh, McLaren
Niki Lauda, Non-Executive Chairman, Mercedes AMG F1, Mansour Ojjeh of McLaren
Stoffel Vandoorne, McLaren MCL32
Stoffel Vandoorne, McLaren MCL32
Stoffel Vandoorne, McLaren MCL32
Fernando Alonso, McLaren MCL32, Stoffel Vandoorne, McLaren MCL32
Fernando Alonso, McLaren MCL32
Stoffel Vandoorne, McLaren MCL32
Fernando Alonso, McLaren MCL32
Fernando Alonso, McLaren MCL32, Stoffel Vandoorne, McLaren MCL32
Fernando Alonso, McLaren MCL32

Sócio da McLaren, Mansour Ojjeh acredita que a separação entre McLaren e Honda será boa para ambas as partes. Ojjeh, que é homem forte nos bastidores da McLaren desde o início da década de 1980, também acredita que a Honda tentou o máximo que pôde fazer para que a parceria funcionasse.

"Eu não acho que tenho que explicar que foi difícil", disse ao Motorsport.com. "Também foi difícil para eles. Eu não acho falta de esforço, e também não acho falta de esforço da nossa parte. Simplesmente não funcionou”.

"Obviamente, não foi bom para eles, e não foi bom para nós. Então, neste caso, cada um de nós tem que tentar outra coisa. Espero que funcione para eles, e espero que funcione para nós.”

"Não se esqueça, eles podem ser excelentes competidores. Estou feliz por eles estarem no esporte. Mas às vezes as coisas simplesmente não funcionam entre parceiros.”

"É como diferenças irreconciliáveis em um casamento ou algo assim. Penso que é a decisão correta de seguir nossos caminhos. Mas, como equipe, esperamos uma mudança.”

"Eles fizeram o máximo que puderam, nós fizemos o máximo que pudemos e isso não funcionou. Isso pode acontecer, pois as consequências são para eles e para nós. Ambos estamos um pouco na mesma.”

Acordo com a Renault oferece referência de chassi

Ojjeh diz que está ansioso para a nova parceria com a Renault, especialmente pelo fato de ter o mesmo motor da Red Bull. A McLaren passou três anos como única parceira da Honda, dificultando uma avaliação adequada do chassi.

"Posto desta maneira, é uma motivação diferente", disse ele. "Nós teremos uma referência, e isso fará as coisas serem mais desafiadoras.”

"Você quer estar neste ponto de referência, ou melhor do que essa referência. Temos que nos certificar de que entendemos isso corretamente. É um novo desafio que estamos ansiosos para assumir.”

"Mas o que vai acontecer no próximo ano, você nunca sabe. O próximo ano é o próximo ano. No próximo ano, teremos três motores para a temporada. No próximo ano temos que trabalhar na confiabilidade. Há muitas coisas que mudam. A terra está em movimento constante, nada fica parado."

Ojjeh diz que é muito cedo para discutir como a nova parceria será explorada em termos de marketing.

"Nós teremos que ver. Estamos comprometidos com a Renault, queremos ser excelentes parceiros. Penso que eles veem o que representamos e que são um fabricante da F1 há muito tempo.

"Não se esqueça do que eles fizeram na era turbo. Lembro-me porque eu era um concorrente deles. Eles estão aqui há muito tempo. Estamos muito felizes e acho que eles estão muito felizes em estar conosco, o que é importante. Ambos querem uns aos outros, o que é ótimo."

Ele continua convencido de que a equipe pode retornar à antiga forma: "Nós temos que entrar nos trilhos. Como entusiasta de esportes e como um homem esportivo, eu quero ganhar”.

"Este é o nosso DNA e estamos aqui para vencer. Já estivemos aqui antes, e não se esqueça que a Ferrari ficou 20 anos sem ganhar um campeonato. As pessoas esquecem isso. Mas voltaremos."

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