Montezemolo vê Vettel como maior favorito ao título na F1
Sem “muita pressão”, ex-presidente da Ferrari acredita que 2018 finalmente seja o ano do alemão em Maranello
O ex-presidente da Ferrari, Luca di Montezemolo, esteve presente na abertura da exposição Michael Schumacher Collection, em Colônia, Alemanha, e não perdeu a chance de falar sobre o piloto de maior sucesso da história da Fórmula 1.
Apesar de não haver notícias sobre o estado real de saúde de Schumacher após o terrível acidente nas montanhas de Meribel e 2013, Montezemolo quis dedicar palavras agradáveis ao piloto que trouxe a Maranello cinco de seus últimos seis títulos na F1.
"Eu penso em Michael muitas vezes, eu ainda penso nele em todo fim de semana de corrida. Ele foi um defensor de Vettel, e quando falei com Sebastian - porque eu o convenci a vir a Ferrari antes de ter assinado, em outubro de 2014 - Michael tinha a certeza, porque ele me disse alguns anos antes que Vettel, na sua opinião, seria um grande piloto para a Ferrari."
Maranello não conquista títulos mundiais há vários anos. O último veio em 2008, graças a Felipe Massa e Kimi Raikkonen. Montezemolo disse que espera ver a Ferrari no topo, talvez devido à ajuda de Sebastian Vettel, um piloto sempre apreciado por Schumacher.
"Michael ganhou muitos títulos conosco. Sebastian, infelizmente, ainda não, mas espero que ele possa começar uma nova era em breve, que ele possa ganhar muitos títulos consecutivos como Michael. Eu acho que Vettel é um piloto forte."
"Espero que ele possa seguir o exemplo de Schumacher, mesmo que não seja fácil, apesar de ele ser jovem e forte. Neste ano ele pode finalmente contar com um excelente carro. Ele não tem muita pressão sobre si, mas por enquanto a Mercedes não mostrou sinais de ser muito competitiva, então terá muitas chances, talvez seja um bom ano."
Para concluir, Montezemolo lembrou a reunião em que tentou convencer Schumacher a retornar à Ferrari para substituir o lesionado Felipe Massa, de volta do terrível acidente do brasileiro em Budapeste em 2009.
"Fiquei muito triste quando Felipe teve aquele terrível incidente em Budapeste em 2009. Liguei para Michael no meu escritório e disse: 'Michael, ouça, você tem que correr, você tem que fazer isso por mim, pela Ferrari. No momento foi impossível convencê-lo, mas depois de uma hora ele disse: 'OK, eu não posso dizer não'".
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