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Newey e Horner defendem escolha de Ricciardo

Projetista do carro da Red Bull diz que situação lembrou dilema vivido no fim de 1992 na equipe Williams

Christian Horner e Adrian Newey comentaram a escolha de Daniel Ricciardo como o substituto de Mark Webber. Ambos admitiram que a escolha do australiano é arriscada, mas têm total confiança de que seja o melhor a se fazer a longo prazo.

"Ele é um jovem muito talentoso e está comprometido. Ele tem uma grande atitude e, no final, foi muito lógico para nós a escolher Daniel", disse Horner.

O dirigente do time lembrou da grande carreira de Ricciardo do programa de desenvolvimento da Red Bull, e acredita que o piloto tenha mostrado o suficiente para preencher a vaga na equipe austríaca.

"Ele se juntou ao Red Bull Junior Team em 2008, e vimos em sua carreira júnior na Fórmula 3 e na World Series que ele é capaz de ganhar corridas e campeonatos. Ele se destacou em cada uma dessas categorias e temos seguido o seu progresso com grande interesse.”

"Ele tem todos os atributos que são necessários para conduzir para a nossa equipe: Tem uma grande habilidade natural, tem uma boa personalidade e é um grande cara para trabalhar. Daniel sabe o que a equipe espera dele. É muito mais um meio de visão a longo prazo que estamos tomando no desenvolvimento dele. O lugar dentro da equipe é uma oportunidade maravilhosa e eu acho que ele vai ser uma grande estrela do futuro", finalizou Horner.

Já Adrian Newey defende a escolha de um piloto do time de jovens da Red Bull, e disse achar que Ricciardo é o mais promissor do programa atualmente.

"Poderíamos ter pego um piloto experiente, alguém com garantia de bom nível, mas também podemos arriscar um piloto muito mais jovem na esperança de que ele vá se desenvolver a um nível muito elevado. Nós preferimos a última opção”, disse Newey.

"Do ponto de vista da Red Bull, também se encaixa bem, porque é o piloto que Christian e eu sentimos ser o mais promissor do programa de jovens pilotos da Red Bull”, garantiu.

Newey citou de exemplo a escolha do segundo piloto na Williams em 1993 para dizer o porquê a aposta pode ser correta. "A decisão, na verdade, me lembrou um pouco de uma situação semelhante que tivemos quando eu estava na Williams. Nigel Mansell estava saindo e precisávamos de alguém ao lado de Alain Prost.”

“Poderíamos ficar com Riccardo Patrese ou dar uma oportunidade a um jovem piloto chamado Damon Hill, que era o nosso piloto de testes na época. Eu acho que é bom para trazer sangue novo e dar aos promissores pilotos uma chance."

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