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Para evitar demissões, Mercedes manda funcionários para trabalho em campeonato de vela

Equipe alemã e Ferrari são as que mais enfrentam dificuldades para realocar pessoal diante de novo teto orçamentário

Toto Wolff, Executive Director (Business), Mercedes AMG, and the Mercedes team celebrate another succesful World Championship campaign

A Fórmula 1 entra este ano com um teto orçamentário estabelecido em US$ 145 milhões (cerca de R$ 765 milhões), um regulamento que obrigou as equipes a rever completamente seu modelo organizacional.

As principais: Mercedes, Ferrari e Red Bull, são as mais afetadas por este regulamento devido ao quadro de pessoal que têm há anos, embora isso também inclua a Renault e McLaren em menor grau.

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Uma das questões mais importantes das novas regras está relacionada ao pessoal, área que varia muito, dependendo da equipe, já que uma força de trabalho pode ir de quase mil funcionários, como é o caso da Mercedes e Ferrari, a cerca de 650 na Renault.

Planos alternativos foram confirmados pelas equipes para garantir empregos do pessoal que for afastado da Fórmula 1. Algumas das soluções incluem a transferência desses trabalhadores para as equipes associadas, como no caso da Ferrari.

Mercedes e Ferrari são os times que devem implementar uma redução maior de pessoal, porém um aspecto foi priorizado: manter o máximo de conhecimento possível dentro da equipe.

As regras de limite de orçamento são rígidas para quem trabalha no programa de F1, mas se o pessoal for deslocado para atividades alternativas, mesmo estando ligado à empresa, não estão sujeitos a quaisquer restrições.

No caso da Mercedes, decidiram que uma parte do staff que não poderá mais trabalhar no projeto da F1 em Brackley deve ser enviado para a America's Cup, competição de vela em que a INEOS, a nova acionista da equipe alemã, está presente. Outro grupo de trabalhadores foi dividido em outros departamentos que terão que atender a Aston Martin, Williams e McLaren.

Por exemplo, a Mercedes encaminhou pessoal para o departamento responsável pelas caixas de câmbio, em que além da Aston Martin, a Williams também será cliente a partir de 2022. A Mercedes também tem ordens de serviço de empresas externas que, além de lucro operacional, ajudarão a manter funcionários da sede do projeto da F1.

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