Para Hamilton, aposentadoria de Rosberg não foi uma surpresa
Lewis Hamilton afirma que decisão de Nico Rosberg de deixar a Fórmula 1 após título não o surpreendeu; britânico ressaltou que foi primeira vez que alemão o venceu em 18 anos
Lewis Hamilton não está surpreso com a aposentadoria precoce de Nico Rosberg, que anunciou nesta sexta-feira (2) que deixa a Fórmula 1 para focar na família.Para o britânico, com o fato de Rosberg tê-lo superado pela primeira vez em 18 anos faz com que a decisão do alemão não surpreenda.
"O esporte vai sentir a falta dele e eu o desejo o melhor. Tenho certeza de que foi uma surpresa para muita gente e talvez eu seja o único que não ficou surpreso, pois o conheço há muito tempo. Mas as corridas são assim mesmo", disse.
"Foi a primeira vez que ele me venceu em 18 anos, então não estou surpreso que ele tenha decidido encerrar a carreira. Ele tem uma família na qual quer focar, quer mais filhos e a F1 toma muito tempo. Sentirei falta da rivalidade? Sem dúvida", afirmou.
"Sempre falávamos sobre conquistar títulos. Quando cheguei à Mercedes e Nico estava lá, foi algo que também falamos quando éramos crianças. É estranho e será triste não tê-lo na equipe no próximo ano", acrescentou.
Hamilton admitiu também que preferia ter a chance de lutar novamente com Rosberg e dar o troco em 2017. Entretanto, o britânico destacou que não ficou tão incomodado com a decisão do germânico.
"Não vou dizer que não fiquei incomodado de jeito nenhum. É uma pena que ele não permita que eu retome o título em outra batalha contra ele, mas é a decisão dele e eu respeito - sair no topo, enquanto você pode", ressaltou.
"Eu penso diferente, venci o campeonato nas duas temporadas anteriores e dei a nós a oportunidade de lutar novamente, mas este sou eu. Acredito firmemente em minha habilidade e no que posso fazer. Se venço, quero outra oportunidade. Amo correr e ser desafiado por outros competidores. De novo, corremos um contra o outro por 18 anos, então este não é o pior cenário para mim", disse.
Por fim, Hamilton deu a entender que, apesar do amor pelas corridas, a aposentadoria das pistas não é algo tão distante em termos de tempo.
"Ainda amo correr. Venci as quatro últimas corridas, então ainda é um ano positivo. Devo muito à Mercedes, que me colocou na Fórmula 1 e permitiu que eu alcançasse o que alcancei. Tenho orgulho de fazer parte deste time e estou ansioso para seguir em frente. Mas quem sabe, talvez a minha aposentadoria também venha em breve", completou.
Reportagem adicional por Jonathan Noble
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