F1: Por que motor da Ferrari está no centro de nova polêmica entre Mercedes e Red Bull?

F1-75 atraiu muita atenção nos testes de Barcelona, enquanto Mattia Binotto ganha tempo esperando que o desempenho do carro seja confirmado no Bahrein

Carlos Sainz Jr., Ferrari F1-75

Carlos Sainz Jr., Ferrari F1-75

Erik Junius

Na Ferrari, Mattia Binotto está desempenhando o papel de ‘bombeiro’ para evitar que a paixão vermelha exploda logo após os sinais positivos que surgiram do F1-75 nos testes de pré-temporada da Fórmula 1 2022 em Barcelona, que terminou na sexta-feira passada.

A escuderia italiana voltou para casa com uma quantidade considerável de dados e o feedback da pista é positivo sobre a qualidade do projeto, que não mostrou nenhuma falha específica.

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Binotto mantém os pés no chão, espera "surpresas" no Bahrein (a Mercedes vai ter um W13 radicalmente revisado), então preferiu não falar sobre desempenho.

"Estamos felizes porque conseguimos fazer muitas voltas", disse Binotto. "Conhecemos o carro e coletamos muitos dados, mas se falarmos de tempos de volta, acho que é muito cedo."

"Nos testes, cada equipe corre em condições diferentes e todas estão mais rápidas do que vimos nos últimos dias. Era importante para nós acumular quilômetros e coletar o máximo de dados possível, e agora voltaremos a Maranello e temos alguns dias para analisá-los antes de ir para o Bahrein. O objetivo agora é tentar otimizar o carro para os próximos testes."

A posição da equipe é clara, mas é curioso observar as diferentes formas como a Ferrari é percebida por seus rivais, especialmente Mercedes e Red Bull.

Toto Wolff, que espera uma Ferrari competitiva, saiu com uma frase que gerou um certo alvoroço, especialmente em Brixworth, onde são fabricadas as unidades de potência: "Há uma sensação clara de que a Ferrari atualmente tem o melhor motor no grid”. Uma frase que serve para criar grandes expectativas para o campeonato de 2022, que espera redescobrir um papel de liderança que faltava nos últimos dois anos.

A análise de Helmut Marko foi completamente oposta: "A Ferrari certamente parece sólida, mas quanto combustível ela tinha na pista?"

O representante da Red Bull não mediu palavras e apenas "foca" aqueles que podem ser rivais do campeão mundial, Max Verstappen. Marko, ao contrário de Wolff, que precisa de uma Ferrari capaz de brigar pelo título, age na contramão, tentando “demolir” as ambições dos vermelhos.

No entanto, a frase lapidar dita à Auto Motor und Sport é sintomática de uma situação: em Milton Keynes eles estão esmagando o F1-75 antes do tempo, preferindo reservar o desafio do campeonato apenas para a Mercedes, ou é a maneira clássica de Helmut de desestabilizar para um oponente que tenta levantar a cabeça. Em Sakhir teremos as primeiras respostas.

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