Proposta de manter F1 em São Paulo envolve pagamento de taxa por município
Em encontro de CEO da F1, Chase Carey, governador de São Paulo, João Doria, representantes da prefeitura e promotor, ex-prefeito diz que reunião em dezembro poderá definir permanência de GP do Brasil
Antes dos motores roncarem para valer em Interlagos neste domingo, uma coletiva de imprensa foi organizada para falar sobre o futuro do GP do Brasil de F1, a partir de 2021. O CEO da F1, Chase Carey, o governador do Estado de São Paulo, João Doria, junto com o promotor da prova, Tamas Rohonyi, e secretários do município, comentaram sobre o andamento das negociações para a permanência do circuito paulistano na categoria.
Doria revelou que uma reunião decisiva com a Liberty Media acontecerá na primeira semana de dezembro, com o lado paulista do GP do Brasil com proposta definida.
“Na primeira semana de dezembro, vamos nos reunir com a Liberty, com Chase Carey, Tamas (Rohonyi), a prefeitura de São Paulo" disse Doria. "Estaremos todos juntos, a prefeitura e o governo do estado de São Paulo e, no que depender de nós, a F1 vai continuar por mais 10 anos.”
“Vamos avançar na negociação em dezembro, com o Chase e sua equipe, em vista à formalização deste novo contrato. Nossa posição é defender a F1 em São Paulo e é exatamente isso que estamos fazendo, da forma mais adequada e mais apropriada.”
Doria ressaltou que o processo está em seus “detalhes finais” e admitiu, junto com o secretário municipal de Infraestrutura e Obras, Vitor Aly, que o novo acordo envolveria o pagamento da taxa à F1 pelo município, o que não acontece com no atual acordo. Uma das contrapartidas, seria a mudança do nome do evento.
“Nós já temos a proposta pronta, uma das coisas que envolvem esse acordo é o naming rights, que será ‘Grande Prêmio São Paulo de F1 do Brasil’, como já acontece em vários GPs mundiais. Isso faz parte de uma estratégia de comunicação do governo de São Paulo para a atrair o turismo.”
Segundo o governador, o Estado de São Paulo estaria envolvido em atrair empresas privadas para tirar o efeito da taxa nos cofres públicos, além de contar com os efeitos positivos no turismo na cidade. Doria se mostrou bastante otimista quando a esse objetivo.
“São os detalhes finais que temos que discutir com a Liberty, que detém os direitos da F1. Temos como viabilizar o suporte privado para isso, em comum acordo com o Bruno Covas, nós vamos liderar esse processo.”
Sobre a concorrência com o Rio de Janeiro, Doria tentou não entrar no assunto ao máximo: “Não vou entrar no assunto do Rio de Janeiro, sobre o governador Wilson Witzel e o presidente Jair Bolsonaro, a quem eu respeito, mas tudo aquilo que pede um grande evento está em São Paulo. O que é necessário fazer aqui, nós já estamos fazendo. Estou otimista e com a convicção de que vamos avançar para a renovação.”
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