Renault considera manter Palmer em 2018 caso ele se recupere
Diretor da equipe, Cyril Abiteboul aponta “falta de confiança” em seu piloto, mas ressalta comprometimento em ajudar em sua volta por cima
A equipe Renault disse que está aberta a manter Jolyon Palmer em 2018 caso ele consiga se recuperar na segunda metade da temporada deste ano.
Palmer sofreu durante as 11 primeiras corridas de 2017, ainda sem marcar pontos ou superar seu companheiro de equipe, Nico Hulkenberg, em um treino classificatório – o alemão foi ao Q3 por seis vezes e já marcou 26 pontos.
O contrato de Palmer é válido até o fim da temporada, e a Renault tem avaliado a possibilidade de Robert Kubica retornar à F1 em tempo integral. Isso fez surgir dúvidas a respeito do futuro do inglês dentro da equipe.
O diretor da equipe, Cyril Abiteboul, reconhece que Kubica é um potencial candidato, mas que também está aberto a manter Palmer caso ele consiga melhorar sua forma.
“Francamente, se ele conseguir dar a volta por cima na situação, o que ele já fez no ano passado, estamos completamente abertos a um futuro entre a equipe e Jo por mais uma temporada”, disse Abiteboul ao Motorsport.com.
“Estabilidade seria bom para a equipe. É isso o que queríamos no ano passado – ter Nico e não mudar os dois pilotos. As coisas podem favorecê-lo [Palmer], mas, no fim, está nas suas mãos.”
“Ele sabe que está em um contrato de um ano e entende completamente que a equipe precisa analisar suas opções para o futuro.”
Espiral negativa
Abiteboul disse que Palmer mostrou ser capaz de render forte, mas que perdeu sua confiança em meio a uma mistura de pouca confiabilidade no carro com erros de pilotagem.
“Já vimos boas coisas em Jo, tanto nos testes quanto na temporada ou em uma sessão. Ele é capaz de extrair um ótimo ritmo do carro, fazendo um ótimo trabalho, dando retorno positivo e sendo muito comprometido à equipe”, disse Abiteboul.
“Ao mesmo tempo, houve uma mistura de erros e oportunidades perdidas – claramente a confiabilidade, que tem sido menor em seu lado da garagem, não ajudou.”
“Muito rapidamente essa mistura criou essa falta de confiança – nele mesmo. Uma falta de habilidade de se concentrar nas dificuldades que atingem qualquer piloto em uma corrida ou em uma temporada.”
“E a falta de confiança vira uma bola de neve, o que cria a situação em que ele está agora. Estou tentando proteger Jo e confirmar a ele quase que diariamente que a equipe está comprometida – isso pode recriar sua confiança em si mesmo e na equipe. Não é algo que se faz em um dia.”
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