Sauber está próxima de fechar acordo com a Honda para 2018
O Motorsport.com apurou que as conversas estão avançadas e que um anúncio oficial deverá ser feito nos próximos dias
A Sauber está perto de fechar um acordo com a Honda para usar as unidades de potência da empresa japonesa na próxima temporada da F1, apurou o Motorsport.com.
A equipe suíça utiliza motores Ferrari desde 2010, mas está à procura de um novo parceiro. As conversas com a Honda vêm acontecendo há algum tempo, mas houve progresso em março. Os detalhes finais estão sendo discutidos para que haja um acordo em longo prazo.
A Sauber passa por uma temporada difícil, com motores Ferrari do ano passado, mas a mudança para a Honda verá a equipe usando unidades de especificação mais recente.
O acordo é o último passo dos novos investidores da Sauber para salvar a equipe e solidificar seu futuro na F1.
Quando a Honda retornou à F1, em 2015, com a McLaren, um acordo foi feito por ambas as partes para que houvesse a necessidade de aprovação unânime caso a empresa japonesa quisesse fornecer unidades a uma segunda equipe.
Depois disso, o regulamento mudou, com a FIA obrigando a fabricante com menos clientes a fornecer às equipes que precisam de motores. A Honda não estava disposta a ter uma nova parceira, especialmente pro conta de suas dificuldades de performance e confiabilidade.
Quando a situação dentro e fora da pista evoluiu no ano passado, a Honda voltou a considerar a possibilidade de assumir uma segunda equipe. Em meados de 2016, a empresa expandiu sua base em Milton Keynes para dar espaço a uma nova cliente, sendo que as conversas com partes interessadas tiveram início pouco depois.
A Sauber despontou como principal candidata, especialmente por estar cada vez mais frustrada com a Ferrari por problemas de performance e confiabilidade.
Espera-se um anúncio nos próximos dias, já que as fabricantes precisam notificar a FIA a respeito de suas clientes até 6 de maio.
O diretor esportivo da McLaren, Eric Boullier, admitiu que a Honda, que sofre com problemas de confiabilidade, poderia tirar benefícios de uma segunda equipe.
“Acho que, neste caso específico, seria melhor. Quanto mais equipes e mais motores andando, melhor. Mas há um preço a se pagar por isso, já que é preciso mais recursos para a construção de mais motores”, comentou.
“Independentemente do que acontecer, somos parceiros. Então, em algum ponto essa ideia iria surgir, e acho que teremos que apoiar isso. Mas queremos garantir que isso não atrapalhe nossa parceria”, completou.
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