Sebastian Vettel revela que não estava seguro da estratégia
Alemão aguentou mais de 60 voltas com o mesmo jogo de pneus macios, decisão fundamental para vencer o GP de Mônaco pela primeira vez
Sebastian Vettel teve trabalho para vencer o GP de Mônaco pela primeira vez. O piloto da Red Bull, que ganhou a quinta corrida na temporada, aguentou forte pressão de Fernando Alonso já com os pneus desgastados. Teve sorte que, com menos de 10 voltas para o final, uma bandeira vermelha permitiu que trocasse os pneus e se sustentasse na frente.
Ouvido pelo TotalRace, o líder do campeonato disse que nem a equipe tinha certeza de que a estratégia ousada funcionaria.
“Não bebi a quantidade de costume de champagne, acho que depois preciso compensar na festa com a equipe. Mas acho que a corrida foi muito emocionante de assistir mas ainda mais de dentro do cockpit. Ninguém tinha uma noção da estratégia, a gente também não. Achei que não dava para terminar a corrida com uma só parada, mas não faltava muito antes de interromper e acho que conseguiríamos. Me chamaram aos boxes, pq o time temia pelos pneus e ficaríamos em 3º na pior das hipóteses. Mas tentamos, continuamos e deu certo. Incrível.”
Pela primeira vez na temporada, o alemão passou por uma situação em que vários pilotos já estiveram: a Red Bull fez um péssimo trabalho nos boxes e o recolocou em segundo na corrida, superado por Jenson Button.
“Na hora dura uma eternidade, mas são aqueles dois, três ou quatro segundos a mais e que nos custaram a liderança. Era importante abrir uma distância como essa quando quem vem atrás pára uma volta antes e sai com pneus novos, para se manter à frente. Foi o que eu fiz. Mas a nossa parada não foi perfeita e perdemos a posição. A diferença depois cresceu e a vitória parecia distante, mas não desistimos. Fiquei me incentivando a manter a diferença pequena e depois veio o Safety Car que me ajudou a respirar um pouco e dar uma pausa aos pneus. No final, as últimas cinco voltas foram relativamente tranquilas com todos com pneus super-macios.”
Disposto a aguentar até o final com os mesmos pneus que havia trocado na volta 16, o alemão teve que se defender para vencer.
“Aqui é difícil de ultrapassar e eu sabia que não fazia sentido sentar o pé nas últimas 20 ou 30 voltas porque quem estava atrás viria mais rápido e o importante era se guardar para o final. Esse era o meu objetivo, poupei pneus para isso e funcionou.”
(colaborou Luis Fernando Ramos, de Mônaco)
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