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Spa vende todos ingressos graças a "efeito Verstappen"

GP da Bélgica deve ter maior número de fãs na era pós-Schumacher, além de eventos especiais

Fans and banners for Max Verstappen, Red Bull Racing

Pela primeira vez, desde os anos de glória de Michael Schumacher na Ferrari, Spa vendeu todos os lugares de arquibancada, restando agora somente os bilhetes mais caros para a sexta-feira e sábado.

O promotor do GP da Bélgica, Andre Maes, disse que as previsões estão para um público de mais de 250 mil pessoas para o fim de semana, algo que não acontecia desde 2001.

"Todos os assentos de arquibancada estão esgotados. Não só para domingo, mas para todo o fim de semana", afirmou Maes ao Motorsport.com.

"A pedido das autoridades, e por razões de segurança, somos obrigados a limitar a quantidade de ingressos vendidos. Este número já alcançamos, com provavelmente mais de 260 mil espectadores nos três dias."

As vendas de bilhetes da Bélgica foram ajudadas pela ausência do GP da Alemanha no calendário deste ano, embora Maes diga que o "efeito Verstappen" seja muito maior.

No ano passado, muitas arquibancadas ficaram laranjas, com cerca de 25 mil fãs holandeses reunidos para apoiar o piloto da Red Bull.

"O efeito Max Verstappen continua sendo uma realidade. É muito mais importante para nós do que o desaparecimento do GP da Alemanha", explica Maes.

Demonstração do carro de Schumacher

O GP de Bélgica de 2017 será a 50ª edição realizada em Spa-Francorchamps e foi prometido aos fãs um grande show, como nunca acontecido antes.

Foi confirmada uma demonstração da Benetton B192, que Michael Schumacher venceu em 1992, a primeira de seis vitórias no local.

"As novidades ficam por conta de uma Fan Zone que terá de duas a três vezes maior número de atrações em comparação aos anos anteriores", acrescenta Maes.

Apesar do aumento de espectadores, o GP sofreu uma perda de € 8,662 milhões (cerca de R$ 31.5 milhões) em 2016, contra € 6,78 milhões (cerca de R$ 24.67 milhões) em 2015.

De acordo com o jornal L'Echo, o déficit cresceu devido ao aumento das medidas de segurança e pelo aumento das taxas de corrida, que cresceu € 4 milhões (cerca de R$ 14.5 milhões), devido ao fortalecimento do dólar.

Desde 2007, a diferença é paga pelo governo regional da Valônia. Um estudo da empresa de auditoria Deloitte revelou que os benefícios econômicos da corrida são de aproximadamente € 27 milhões (perto de R$ 99 milhões).

O Motorsport.com apurou que os organizadores começaram as primeiras negociações de um novo contrato com a F1, já que o atual se esgota após a corrida de 2018, embora Maes não dê mais detalhes.

Perguntado sobre a situação das conversas, ele disse: "Nossa relação com o Grupo Liberty Media é excelente."

Por Filip Cleeren 

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