Toyota pode voltar à F1 em aliança com a Haas a partir de 2026; entenda
Segundo as informações, a iniciativa envolvendo Haas, Toyota e companhia teria a 'bênção' da F1, já que a categoria teria ainda mais visibilidade no Japão
Toyota Gazoo Racing logo
Foto de: Rainier Ehrhardt
A Toyota pode voltar à Fórmula 1 junto à Haas a partir de 2026, publica o RacingNews365 nesta quinta-feira. O retorno da marca japonesa se daria através de um acordo com a equipe norte-americana de modo similar ao que se viu entre Alfa Romeo e Sauber na categoria entre as temporadas 2018 e 2023.
Ou seja, a montadora 'dá nome' ao time de F1, mas não necessariamente fornece as unidades de potência -- no caso de Alfa Romeo/Sauber, o fornecimento de motores se deu através de uma outra fabricante, a Ferrari.
Seria o retorno da Toyota à elite global do esporte a motor pela primeira vez desde 2009, último ano da marca nipônica na F1. Entretanto, o arranjo com a Haas seria similar ao de Alfa e Sauber só no período inicial.
Isso porque a Toyota de fato pretende construir uma unidade de potência para a categoria máxima do automobilismo mundial, tendo como objetivo entrar no grid como montadora de facto ainda durante a vigência do próximo regulamento de motores, que vai de 2026 a 2030.
Segundo o Formula.hu, o projeto teria participação da italiana Dallara, que auxiliaria Haas e Toyota na fabricação de peças para os carros. O RacingNews365 pondera que, embora o fornecimento de unidades de potência já em 2026 esteja descartado, a marca japonesa contribuiria com o chassi de 2026 da Haas .
Para isso, seria usado o túnel de vento da Toyota em Colônia, na Alemanha. A estrutura germânica é atualmente usada pela Andretti, embora o projeto de F1 do grupo dos Estados Unidos ainda não seja uma certeza. O mesmo túnel foi usado recentemente pela McLaren e, mais no passado, Ferrari e Force India.
Segundo as últimas informações, a iniciativa envolvendo Haas, Toyota e companhia teria a 'bênção' da própria F1, já que a categoria teria ainda mais visibilidade no Japão -- atualmente, o país já é representado pela Honda, que, além de impulsionar Red Bull e RB, 'patrocina' o japonês Yuki Tsunoda.
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