Entrevista

Cria da Honda, Matsushita projeta ida para F1 em três anos

Nobuharu Matsushita, piloto da ART na GP2, estabelece meta para entrar na F1, mas diz que fabricante japonesa é quem decide futuro

Nobuharu Matsushita, ART Grand Prix
Nobuharu Matsushita, ART Grand Prix
Nobuharu Matsushita, ART Grand Prix
Nobuharu Matsushita
Nobuharu Matsushita, ART Grand Prix lidera Norman Nato, Arden International
Nobuharu Matsushita, ART Grand Prix
Nobuharu Matsushita, ART Grand Prix
Nobuharu Matsushita, ART Grand Prix lidera Robert Visoiu, Rapax
Nobuharu Matsushita, ART Grand Prix

Nobuharu Matsushita faz a temporada de estreia na GP2 na equipe ART, como companheiro do campeão Stoffel Vandoorne. O japonês, protegido da Honda, pode não ter feito tanto quanto Vandoorne, mas mostrou potencial no primeiro ano na categoria, conquistando dois pódios e uma vitória - na segunda corrida na Hungria.  

O piloto, de 22 anos, não se dá por satisfeito com o que alcançou até o momento e deseja seguir trabalhando para chegar ao objetivo principal, que é a F1. 

"Provavelmente correrei na GP2 no próximo ano, tentando conquistar bons resultados que me permitam buscar uma vaga na F1 em três anos - como reserva ou titular, não sei ainda", disse, em entrevista ao Motorsport.com.

Quando questionado sobre uma possível influência da McLaren no futuro dele, Matsushita respondeu dizendo que não possui nenhuma ligação com o time de Woking. "Sou piloto da Honda, não tenho qualquer envolvimento com a McLaren", afirmou o japonês, que ainda não definiu o que fará em 2016.

"Se eu realmente continuar na GP2, devo fazê-lo com a ART novamente. Mas não tenho certeza ainda, tudo depende da Honda. A decisão ainda não foi tomada, isso deve acontecer após o final do campeonato. Nada é definitivo neste momento, é preciso considerar o meu desejo, a Honda e o mercado de pilotos", afirmou. 

Aprendizado na Europa

Após quatro temporadas competindo na China e Japão, Matsushita tem se deparado com mudanças significativas desde a transferência do automobilismo asiático para o europeu.

"É muito difícil, pois não tenho experiência em muitos circuitos europeus. Tudo é novo para mim e tenho apenas 45 minutos de treinos livres antes da classifcação, o que complica ainda mais as coisas", disse.

É uma grande mudança para mim, sair da F3 Japonesa para a GP2 - os motores são mais potentes, os pneus são maiores e as disputas são intensas. Os pilotos são muito mais agressivos e têm experiência nestas pistas, mas estou aprendendo também", completou.

Faça parte da comunidade Motorsport

Join the conversation
Artigo anterior Protegido da McLaren, Vandoorne é campeão da GP2
Próximo artigo Em duelo apertado, Pierre Gasly assegura pole no Bahrein

Principais comentários

Cadastre-se gratuitamente

  • Tenha acesso rápido aos seus artigos favoritos

  • Gerencie alertas sobre as últimas notícias e pilotos favoritos

  • Faça sua voz ser ouvida com comentários em nossos artigos.

Edição

Brasil Brasil