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F-E se aproxima de freios eletrônicos na quinta temporada

Carros da categoria podem receber sistema eletrônico de frenagem na temporada 2018/2019

Lucas di Grassi, ABT Schaeffler Audi Sport, leads Antonio Felix da Costa, Amlin Andretti Formula E Team
Nelson Piquet Jr., NEXTEV TCR Formula E Team, leads Lucas di Grassi, ABT Schaeffler Audi Sport
Lucas Di Grassi, ABT Schaeffler Audi Sport
Lucas di Grassi, ABT Schaeffler Audi Sport
Lucas Di Grassi, ABT Schaeffler Audi Sport
Nelson Piquet Jr., NEXTEV TCR Formula E Team, leads Jérôme d'Ambrosio, Dragon Racing, and Lucas di Grassi, ABT Schaeffler Audi Sport

A Fórmula E promete algumas novidades para a quinta temporada, como o aumento da potência das unidades motrizes e a maior durabilidade das baterias - que, teoricamente, devem passar a durar uma corrida inteira, tirando a necessidade da troca de carro durante a prova.

Agora, a categoria se aproxima de mais um elemento novo para equipes e pilotos: um sistema de freio eletrônico. As equipes da F-E veem a tecnologia como necessária para o campeonato, especialmente com o aumento da potência - de 200kW para 250kW na classificação e 170kW para 200kW nas corridas a partir da temporada 2018/2019.

Xavier Mestelan-Pinon, diretor técnico da DS Performance, descreveu a tecnologia como "a próxima coisa grande" para a F-E, enquanto Nicolas Maduit, diretor técnico da Faraday Future Dragon Racing ressaltou que a categoria "terá algum sistema eletrônico de freios" para a quinta temporada.

O professor Burkhard Goschel, presidente da Comissão Elétrica e de novas energias da FIA, revelou que um sistema de freio eletrônico é possível, mas a decisão final sobre a introdução da tecnologia ainda não foi tomada.

“Podemos fazer isso, claro", disse. "Estamos investigando e tentando entender como podemos introduzir isso", acrescentou, destacando ainda que a FIA tem "ideias" sobre como aumentar a eficiência e "tornar o campeonato mais dinâmico".

Tecnologias para o futuro dividem opiniões

Ter energia em cada uma das rodas do carro, podendo manipular a quantidade de potência dispoinível em cada uma a qualquer momento, é um dos pontos mais polêmicos na F-E.

“É muito cedo para falar sobre motores na dianteira", disse Maduit. "Talvez isso possa ser introduzido em 2021, 2022. Creio que o regulamento precisa avançar, mas precisamos tomar cuidado com os custos."

“Precisamos ver o que está acontecendo na indústria automotiva. A tecnologia elétrica se desenvolve rapidamente e precisamos acompanhar para seguirmos relevantes", acrescentou.

Lucas di Grassi se mostrou favorável à introdução de novas tecnologias. "Eu usaria também um diferencial eletrônico na traseiras. Dois motores para cada roda, controlando a aceleração. Isso faz muito mais sentido para um carro elétrico", disse.

“Veremos o que o futuro nos reserva, mas precisamos tentar olhar para um prazo mais curto para a introdução de tais tecnologias", acrescentou o brasileiro.

Goschel, por sua vez, ressalta que introduzir tecnologia que facilite o controle do torque poderia "facilitar a vida dos pilotos". Como isso se constituiria uma ajuda aos pilotos, tal questão requer uma discussão profunda.

“Se um carro parece andar em um trilho, isso não é muito emocionante. Por isso precisamos tomar bastante cuidado com esse ponto", completou.

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