Fórmula E não deve preencher vaga da Audi para temporada 2021-22
Recentemente, a DS, parceira da Techeetah, se colocou a disposição para fornecer motores caso alguma montadora da Stellantis se interesse pela F-E
O CEO da Fórmula E, Jamie Reigle, revelou que a categoria não deve conseguir uma equipe ou montadora para preencher a vaga no grid que será deixada pela Audi ao final da temporada atual a tempo do início do próximo campeonato, mas afirma que "há algumas vantagens" em ter menos carros neste momento.
Tanto Audi quanto BMW sairão da F-E no final da temporada 2020-21, porém, a equipe Andretti, que é a detentora da licença de participação da BMW, seguirá no grid e continuará usando trens de força da montadora alemã, passando a ser uma equipe cliente.
Enquanto isso, a Audi não conseguiu chegar a um acordo para vender sua entrada a tempo, apesar de sua parceira, a Abt, ter demonstrado interesse em retomar a direção do programa. Com isso, a vaga e a sua possível venda ficou a cabo da própria F-E.
Mas Reigle disse ao Motorsport.com que não espera que uma outra montadora ou equipe venha a público a tempo de se unir à categoria para que a F-E mantenha seu número de 24 carros no grid para a próxima temporada.
"Olha, há alguns interessados. Quando olho para a oitava temporada, a última do Gen2, vejo 11 equipes. A Audi está de saída, e a entrada veio para nós".
"Vocês podem imaginar a possibilidade de uma nova equipe para a oitava temporada mas, para ser honesto, não vejo isso acontecendo".
Jamie Reigle, CEO of Formula E
Photo by: Sam Bloxham / Motorsport Images
Porém, Reigle, que já atuou como diretor comercial para o Manchester United, disse que tem uma sensação boa de que conseguirá preencher a vaga a tempo da temporada 2022-23, quando teremos a introdução do Gen3, a nova geração de carros.
A fala de Reigle vem após a McLaren Racing assinar um acordo com a F-E que dá à marca britânica a opção de se juntar ao grid nesta temporada, com carros 120kg mais leves e que permanecerão em vigor até o fim do campeonato 2025-26.
A DS que tem uma parceria com a Techeetah, revelou recentemente que está pronta a fornecer seu trem de força campeão para equipes clientes, que possivelmente podem ser outras montadoras do conglomerado Stellantis, do qual faz parte, junto de Alfa Romeo e Maserati.
Reigle disse: "No momento, temos muitas partes interessadas. Obviamente, a McLaren fez um anúncio sobre a opção que eles assinaram. Essa já é pública. Mas há outros interessados também. Estou confiante que teremos 12 equipes".
Mas Reigle acrescentou que ele sente confiança de que a F-E pode trabalhar bem com menos equipes, o que poderia dar aos competidores mais exposição, funcionando melhor nos estreitos circuitos de rua.
"Outros campeonatos tem menos montadoras e você pode argumentar que ter menos traz algumas vantagens. É um circuito de rua compacto, então 20 carros em vez de 24 pode trazer coma competitividade dinâmica distinta".
"Comercialmente, há menos na divisão das rendas. Se ficarmos com 10 equipes na Gen3, e não acho que isso seja provável, não vai mudar a perspectiva fundamental da F-E. Mas acredito que teremos 12".
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