FIA confirma que Sulayem é o único candidato elegível na eleição presidencial de dezembro
Confirmação da entidade máxima do automobilismo mundial vem cerca de controvérsias
A Federação Internacional de Automobilismo confirmou nesta semana que o atual presidente Mohammed ben Sulayem é o único candidato elegível para a eleição de dezembro, o que confirma a manutenção do emiradense por mais quatro anos à frente da entidade máxima do automobilismo mundial.
O anúncio da FIA coroa uma eleição marcada por polêmicas. Inicialmente, Sulayem teria outros três concorrentes no pleito, com Tim Mayer sendo o seu principal adversário. Além do americano, Laura Villars e Virginie Philipott também haviam colocado seus nomes no jogo.
Porém, uma polêmica mudança no regulamento eleitoral da FIA, aprovada a pedido de Sulayem mais cedo neste ano, inviabilizou o surgimento de outros candidatos que não fossem o atual presidente.
Na nova regra, cada candidato precisa submeter à FIA um documento com nomes que comporiam sua gestão, incluindo os seis vice-presidentes regionais (América do Sul, América do Norte, Ásia e Pacífico, África, Norte da África e Oriente Médio, além de dois nomes para a Europa), a partir de uma lista de pessoas pré-aprovadas pela Federação.
Foi aí que surgiu a polêmica. A lista pré-aprovada pela FIA contava com apenas uma representante elegível para a América do Sul: a atual vice-presidente da região, Fabiana Ecclestone, esposa do ex-chefão da F1, Bernie Ecclestone, e apoiadora de Sulayem. Para além do continente, os dois nomes listados para a África também são membros da gestão atual.
Como o regulamento proíbe também que um mesmo nome apareça em listas de mais de um candidato, as chapas de Mayer, Villars e Philipott tornaram-se inviáveis, o que causou um grande furor nos bastidores do esporte. Em coletiva durante o GP dos Estados Unidos de Fórmula 1, onde formalizou a desistência de sua candidatura, Mayer chegou a fazer analogias de que a FIA estava sob uma ditadura, enquanto Villars entrou com um processo buscando barrar o pleito, sem sucesso.
Assim, Sulayem tem o caminho livre para ser reeleito no próximo mês, durante a Assembléia Geral da FIA no Uzbequistão, garantindo mais quatro anos à frente da instituição, com a próxima eleição marcada para dezembro de 2029.
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