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Morbidelli compara admiração por Rossi e inspiração em Senna

Tendo o nove vezes campeão do mundo como mentor, piloto ítalo-brasileiro fala de conselhos dados por Valentino

Franco Morbidelli, Marc VDS

Com uma liderança de 34 pontos na tabela do mundial de Moto2 chegando à segunda metade da temporada, o ítalo-brasileiro Franco Morbidelli tem uma boa folga para administrar nas próximas nove provas para aquele que pode ser seu primeiro título mundial.

No campeonato desde 2013 e desde 2014 fazendo todas as provas, o piloto da moto 21 acredita que ter um mentor como Valentino Rossi, e ser o membro de mais sucesso da academia de jovens pilotos criada pela lenda italiana da motovelocidade, seja um de seus diferenciais dentro da pista.

“Vale tem uma grande paixão por tudo isso”, disse ao Motorsport.com Brasil em Brno.

“Ele faz tudo o que faz – treinos fora da pista na academia, treinos no Motor Ranch e ajuda a nós jovens – porque gosta. Ficando com ele, você aprende trabalhar com muito mais dedicação.”

“O melhor conselho que ele me deu foi dar 100% sempre Quando era mais novo, tentava ser mais calculista. Ficava me guardando às vezes. E o primeiro conselho que ele me deu foi: cara, você tem que dar 100% da primeira até a última volta em um fim de semana. Sempre no máximo.”

O piloto chegou a comparar sua admiração por Rossi com o ídolo maior da outra parte de sua nacionalidade, Ayrton Senna. Franco diz que busca se inspirar na personalidade do antigo tricampeão da F1.

“São os meus dois maiores ídolos e por motivos diferentes”, seguiu.

“O Ayrton foi um piloto e uma personalidade incrível fora da pista. Infelizmente ele não está mais entre nós. Mas gosto muito dele, e muito do Valentino. Ele tem 38 anos, está trabalhando para caramba – parece mais um cara de 20 anos que acabou de chegar aqui.”

Passagem e raízes no Brasil

Morbidelli falou um pouco mais de sua relação com o Brasil, e afirma que sempre se identificou com o país apesar de ter ido apenas cinco vezes.

“Agora, em julho, eu fiquei só 3 dias em São Paulo, então não foi muito tempo”, falou.

“Não consegui conhecer São Paulo direito, mas foi muito bom. Só fiz eventos basicamente. Cheguei a ir no CT do Corinthians na manhã do jogo com o Palmeiras. Falei com o presidente e foi muito bacana. Pena que não vi o jogo.”

“Eu já tinha ido quatro vezes ao Brasil. Tinha ido só ao Recife, porque minha mãe é de lá. Conheci minha família, tios e tias. Meus pais se conheceram na Itália, em uma festa brasileira."

"Ter tantos brasileiro me admirando é muito bom. Carregar a bandeira é algo que eu gosto de fazer. O povo brasileiro me segue, o que é ótimo. Muita gente torce por mim porque sou metade brasileiro. Me surpreendo com este carinho do Brasil.”

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