Morbidelli: "Não me senti subestimado pela Yamaha, mas me senti como o último na escala"

O piloto ítalo-brasileiro analisou a temporada 2020, que terminou com o vice-campeonato de pilotos

Franco Morbidelli, Petronas Yamaha SRT

Franco Morbidelli, Petronas Yamaha SRT

Gold and Goose / Motorsport Images

Franco Morbidelli pode não ter vencido o GP de Portugal da MotoGP neste domingo, mas tem motivos de sobra para comemorar: com o terceiro lugar, foi ao pódio pela quinta vez no ano, incluindo três vitórias e ainda terminou como vice-campeão, sendo a melhor Yamaha.

O ítalo-brasileiro parecia a caminho de terminar em segundo, mas não conseguiu resistir aos ataques de Jack Miller na volta final.

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"Estou muito feliz pelo vice, isso me faz esquecer da posição que perdi na última volta. Jack foi muito forte no final, mais do que eu, mais astuto e não tive oportunidade de devolver. Parabéns a ele e a Miguel Oliveira, que foi imbatível hoje".

"Desde o início me dei conta que não seria capaz de bater de frente com Miguel. Mas segui dando o meu melhor porque queria o pódio. Graças à equipe e a Yamaha, consegui um bom pacote, mas não posso esconder os problemas que tive no começo do ano".

"Conseguimos explorar ao máximo o novo pacote técnico. É um ano que vou lembrar".

"No próximo ano contarei com mais conhecimento de mim mesmo e mais confiança. Agora já sei o que sou capaz de fazer. O próximo ano será interessante e importante. De qualquer modo, serei um piloto de equipe satélite, então haverá expectativas, mas menos que os da equipe oficial".

Morbidelli ainda afirmou que não se sentiu subestimado pela montadora, por ser o único a correr neste ano com uma moto de 2019, mas não deixou de dar uma leve cutucada.

"Não me sinto subestimado como piloto. Só sei que a Yamaha tem três grandes pilotos, muito fortes e a decisão sobre o que dar para quem é difícil, porque todos são fortes. Não me sinto subestimado, só tive, vamos colocar assim, uma consideração inferior dentro de uma estrutura da Yamaha".

"E espero que esse campeonato me faça subir de escalão. Podemos dizer que na Yamaha há uma grande rivalidade e um alto nível. Todos somos bons e rápidos. Não me sinto subestimado, mas me senti como o último na escala".

Morbidelli ainda falou sobre o fato de ter sido o melhor entre os quatro pilotos apesar de ser o único com uma moto desatualizada.

"Sempre considerei que, durante o campeonato, a moto do ano anterior, ou a híbrida, como é o meu caso, tem uma tendência de início melhor, enquanto a do ano é cercada por dúvidas e tende a melhorar com o passar da temporada".

"Mas este ano foi o contrário: as da fábrica começaram muito fortes e caíram, enquanto nós subimos. A diferença está no trabalho de garagem e garanto que trabalhamos muito, desvendamos muitos aspectos e isso é o resultado do ótimo trabalho da equipe".

"Essa é a minha visão, até porque não rodei com a nova e não posso analisar os problemas que eles tiveram".

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