MotoGP explica como será protocolo de segurança usado em Jerez, etapa inaugural de 2020
O CEO da Dorna Sports, dona da categoria, explicou como funcionará o protocolo de segurança que será usado ao longo do ano
A pandemia da Covid-19 suspendeu a temporada de 2020 da MotoGP desde março, impedindo a classe rainha de realizar uma corrida, enquanto a Moto2 e a Moto3 puderam correr no Catar. Mas a categoria pretende retomar as atividades em pouco menos de dois meses, em 19 de julho com a primeira de duas corridas em Jerez, na Espanha. E, para viabilizar as corridas, que dependem de aprovação do governo espanhol, a MotoGP irá implementar um protocolo de segurança.
Caso o governo espanhol aprove, os planos são para que em 19 de julho seja realizado o GP da Espanha, enquanto a prova do dia 26 receberia o título de GP da Andaluzia.
As primeiras provas da MotoGP, assim como na F1, serão com portões fechados e o número de pessoas no paddock será reduzido para cerca de 1,3 mil pessoas no total, contando com as três classes do mundial, fiscais, funcionários do autódromo e de fornecedores e membros da Federação.
Em uma atualização, o CEO da Dorna Sports, Carmelo Ezpeleta descreveu os protocolos que serão implementados no paddock para garantir um retorno seguro das atividades.
"Nós elaboramos um protocolo muito bem definido, trabalhando junto dos diferentes ministros dos esportes dos países que visitaremos para saber o que podemos fazer em cada lugar", explicou.
"A princípio, qualquer piloto que for a uma corrida terá que passar pelo médico antes, e se o médico decidir que ele precisa fazer um teste, fará antes mesmo de ir à Jerez para a primeira corrida".
"Antes de chegar ao paddock, fará outro teste, e teremos um protocolo de controle diário, além de muitas outras coisas no paddock, especialmente separação e isolamento entre as equipes".
"Também teremos algumas medidas sobre lugares onde eles poderão comer e mais, além dos traslados do pessoal do hotel ao circuito e de volta".
"Obviamente que isso é com base na situação que temos agora, se antes de julho a situação em algum dos países se tornar mais flexível, modificaremos. A princípio, queremos isolar o paddock, e não haverá aproximação com as pessoas que trabalham no circuito".
Ezpeleta confirmou também que cada equipe da MotoGP poderá levar 40 pessoas, enquanto na Moto2 e na Moto3 esses números caem para 20 e 15, respectivamente.
Na semana passada, a MotoGP anunciou o cancelamento de mais três provas: Austrália, Grã-Bretanha e Japão, que se juntam à Holanda, Alemanha, Finlândia e Catar. A categoria não correrá fora da Europa antes de novembro, e Ezpeleta confirmou que o campeonato terá, inicialmente 12 etapas, podendo subir para 14 ou 16 dependendo do andamento da situação.
A expectativa é que a MotoGP divulgue o novo calendário na semana que vem.
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